40 vítimas

Alunos e funcionária vítimas de incêndio no Instituto de Educação recebem alta em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
23/03/2023 às 11:51.
Atualizado em 23/03/2023 às 12:29
 (Valéria Marques)

(Valéria Marques)

As 40 pessoas atendidas no hospital de Pronto-Socorro João XXIII após inalarem fumaça durante um incêndio que atingiu o Instituto de Educação, na região Central de Belo Horizonte, nessa quarta-feira (22), já receberam alta. A informação foi confirmada pela Fhemig nesta quinta-feira (23).

Segundo a fundação, 39 adolescentes e uma servidora da escola deram entrada na unidade. Nenhum caso grave foi registrado.

O incêndio no Instituto de Educação, no bairro Funcionários, começou por volta das 9h45 de quarta e foi controlado por volta das 12h. Uma sala que era utilizada como depósito e arquivo foi destruída pelas chamas. Centenas de pessoas foram evacuadas do prédio. 

Horas após o incêndio, um adolescente, de 14 anos, se entregou à Polícia e assumiu ter provocado o incêndio. O menor contou que fumava um cigarro na companhia de um outro colega, de 13 anos.

Em dado momento, ele teria descartado a "guimba" do cigarro sobre o plástico. Em seguida, usou um isqueiro para queimar o restante do material e deixou o local, quando havia apenas uma "pequena' chama. Mas o fogo se alastrou, destruindo duas salas da unidade. 

A perícia da PC foi acionada e um inquérito foi instaurado para apurar o caso. 

Reforma 

Ao todo, são cerca de 2 mil estudantes matriculados na unidade de ensino, incluindo o ensino fundamental e o ensino médio, e cerca de 270 funcionários. Apenas no turno da manhã, são 1.350 alunos e 75 servidores. A escola agora vai passar por reforma. 

Segundo a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), desde 2019, o colégio passou por intervenções estruturais, que somam investimentos de R$ 1,5 milhão, como reformas de partes da unidade, do telhado, reparos na parte elétrica, dentre outras melhorias. 

"A escola também recebe anualmente cerca de R$ 370 mil de recursos de manutenção e custeio, para pequenos reparos e, também, para a contratação de serviços necessários", informou a SEE. 

De acordo com a secretaria, os projetos para reforma e restauração completa do prédio, que é tombado pelo patrimônio histórico, estão em fase de orçamento pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). 

A previsão é que as obras de restauração no local durem até três anos. 

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