(Valéria Marques)
Realizada de 15 a 18 de agosto, depois de uma queda de braço entre a organização e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Stock Car ainda causa dor de cabeça para quem passa pelas avenidas Alfredo Camarate e Coronel Oscar Paschoal, no entorno do Mineirão, onde ocorreu a prova.
Três semanas após o evento, parte da estrutura ainda limita o estacionamento em alguns prédios, como o Hospital Veterinário e o Centro Esportivo Universitário (CEU).
"O espaço de acesso ao estacionamento está extremamente estreito, tornando a manobra no trânsito intenso um risco", reclama o professor Luciano Pereira da Silva, diretor do CEU.
Reclamação também no Centro de Treinamento Esportivo (CTE), segundo o diretor e professor Maicon Rodrigues Albuquerque.
"Não recebemos qualquer comunicado sobre a finalização das intervenções. O impacto no acesso é considerável, especialmente em um momento em que o CTE está em evidência devido aos Jogos Paralímpicos", ressaltou.
Os problemas também afetam a segurança e o deslocamento dos pedestres, com faixas bloqueadas e pontos de ônibus inacessíveis. A professora Eliane Gonçalves de Melo, da Escola de Veterinária, comentou que a visibilidade é ruim e os usuários precisam permanecer em áreas perigosas.
"A situação é extremamente arriscada para quem usa transporte público ou atravessa as ruas".
Questionada, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que está removendo o material deixado pela Stock Car com seis carretas por dia e que os passeios e meios-fios serão recuperados após a retirada dos equipamentos. O prazo para o término dos trabalhos não foi informado. A organização da Stock Car ainda não se manifestou sobre a situação.
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