Após alerta contra HPV, pólio e meningite, BH agora faz apelo para imunização com a tríplice viral
Campanha de Multivacinação segue em andamento na capital em todos os postos de saúde

Dias após alertas para as baixas coberturas vacinais contra doenças como HPV, febre amarela, pólio e meningite, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fez novo apelo às famílias nesta terça-feira (14). A imunização por meio da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, também está abaixo do recomendado na capital.
A Campanha de Multivacinação para pessoas com até 15 anos segue em andamento em BH. No momento, o foco principal é o combate ao sarampo, uma vez que a cobertura da segunda dose está em 75% do público elegível. A meta do Ministério da Saúde é de pelo menos 95%.
“É essencial manter a imunização completa. No caso do sarampo, a primeira dose deve ser administrada aos 12 meses de idade e a segunda, aos 15 meses. Para garantir eficácia total, é indispensável receber essas duas aplicações”, destaca o diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica, Paulo Roberto Lopes Corrêa.
O sarampo é uma doença viral de alta transmissibilidade, com potencial para desencadear complicações como pneumonia e lesões neurológicas e, em casos graves, levar à morte. O último caso confirmado, com infecção na própria capital, foi em 2020. Porém, o alerta permanece, especialmente devido à queda na cobertura vacinal.
Além do público elegível para receber a dose da vacina tríplice viral durante a Campanha de Multivacinação – crianças e adolescentes menores de 15 anos –, pessoas de outras faixas etárias também precisam ser imunizadas. O esquema vacinal para o público entre 12 meses e 29 anos é de duas doses. Já para pessoas entre 30 e 59 anos, sem comprovação da vacina, é recomendada apenas uma dose.
Para atualizar a situação vacinal, basta procurar um dos 153 centros de saúde ou o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Os endereços e horários de funcionamento podem ser verificados on-line.
As aplicações são realizadas mediante avaliação do histórico vacinal de cada pessoa, conforme as orientações específicas por idade. Por isso, é essencial estar com a caderneta de vacinação para verificação das doses aplicadas e possível atualização. Além disso, é necessário apresentar um documento oficial com foto e CPF.
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