Saiba como será

Após licitação, Serraria Souza Pinto terá nova administração e investimento de R$ 7 milhões

Consórcio Nova Serraria foi o vencedor, com a proposta de R$ 650 mil, o que corresponde a 5,32% de ágio.

Da Redação*
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Publicado em 25/03/2024 às 17:59.
Serraria Souza Pinto tem capacidade máxima de público de 5 mil pessoas em pé ou 2.500 pessoas sentadas (eventos com mesas e cadeiras) (Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)

Serraria Souza Pinto tem capacidade máxima de público de 5 mil pessoas em pé ou 2.500 pessoas sentadas (eventos com mesas e cadeiras) (Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)

Após sessão pública de licitação realizada nesta segunda-feira (25), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, foi definida a empresa que administrará Serraria Souza Pinto. O consórcio Nova Serraria foi o vencedor, com a proposta de R$ 650 mil - o que corresponde a 5,32% de ágio - e será o responsável pela gestão do histórico prédio pelos próximos 20 anos.

A administração será via processo de concessão. O parceiro privado deverá realizar intervenções na infraestrutura da Serraria, com investimentos previstos em, no mínimo, R$ 7 milhões.

Por meio do contrato e a partir das diretrizes da Fundação Clóvis Salgado, o consórcio será responsável pela operação das atividades da Serraria, como a realização de espetáculos, shows e demais eventos em geral, assim como pela eventual exploração de outras atividades econômicas relacionadas ao objeto, tais como bares, lanchonetes, restaurantes, lojas e camarotes, ampliando a vocação cultural e turística do equipamento e revitalizando o baixo centro de Belo Horizonte.

Além disso, o parceiro privado deverá realizar importantes intervenções na infraestrutura da Serraria. Os investimentos previstos para o imóvel somam, no mínimo, R$ 7 milhões, incluindo intervenções obrigatórias e ciclos de reinvestimentos e manutenção ao longo de toda execução contratual. Entre as melhorias prioritárias para a Serraria Souza Pinto, destacam-se a revisão geral de todas as instalações, como os banheiros, adequações elétricas, drenagem, acessibilidade e restauração da fachada.

A Fundação Clovis Salgado, por sua vez, continuará cuidando do fomento, produção e difusão das artes no âmbito estadual, além de gerir e fiscalizar o contrato de concessão da Serraria. A concessão da Serraria Souza Pinto também vai garantir novos recursos para a FCS no período em que o vencedor da licitação for o responsável pelo equipamento, através do pagamento anual à FCS de porcentagem da receita bruta auferida pela concessionária.

Após a finalização do período contratual, o Estado voltará à gestão operacional do ativo público, incorporando todas as benfeitorias realizadas no imóvel. O secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, ressaltou que o projeto não trata da privatização da Serraria Souza Pinto e, sim, de concessão.

“Este é um modelo em que o governo ainda mantém propriedade e controle sobre a infraestrutura e serviço prestado, como gestor do contrato, enquanto na privatização, a propriedade e operação passam a ser exclusivas do setor privado. A concessão da Serraria Souza Pinto representa uma oportunidade para revitalizar um patrimônio histórico, estimular o desenvolvimento econômico local e preservar nossa cultura para as futuras gerações”, considerou.

Sobre o local

A Serraria Souza Pinto foi construída em 1912 e, de acordo com a prefeitura, é uma das poucas edificações remanescentes dos primeiros tempos da história de BH. A edificação integra o conjunto paisagístico e arquitetônico da Praça Rui Barbosa, conhecida como Praça da Estação.

O prédio passou por intensa restauração e adequação para funcionar como espaço de eventos culturais e corporativos. Desde 1997, a sua administração encontra-se sob responsabilidade da Fundação Clóvis Salgado, com a realização de dezenas de eventos a cada ano.

Com capacidade máxima de público de 5 mil pessoas em pé ou 2.500 pessoas sentadas (eventos com mesas e cadeiras). a Serraria Souza Pinto tem estrutura de aproximadamente 4 mil metros quadrados de área construída e é adequada à instalação e montagem para acolher eventos dos mais variados formatos artísticos, culturais e empresariais, como grandes feiras, exposições, congressos, shows e festivais.

*Com informações da Agência Minas

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