Após ter paternidade do filho contestada em grupo do WhatsApp, rapaz esfaqueia outro em Santa Luzia

27/09/2019 às 14:59.
Atualizado em 05/09/2021 às 21:58
 (REPRODUÇÃO / GOOGLE STREET VIEW)

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Uma discussão que começou pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, há cerca de uma semana, acabou saindo do meio virtual na noite de quinta-feira (27), quando um jovem de 21 anos esfaqueou outro da mesma idade em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A agressão teria acontecido após a paternidade do filho do autor ser contestada em um grupo do aplicativo formado por amigos. 

O crime aconteceu na rua Jair Custódio Araújo, no bairro Bicas, por volta das 19h. A Polícia Militar (PM) foi acionada por um adolescente de 13 anos, primo do rapaz esfaqueado, que relatou que eles foram até a casa do suspeito para conversarem pessoalmente sobre o "assunto" que vinha circulando na rede social. 

Quando chegaram, eles foram surpreendidos pelo rapaz já armado com um faca, que atacou e atingiu a vítima no queixo e no abdômen. Em seguida, mesmo ferido, o jovem conseguiu correr e foi levado por moradores da região até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Luzia. Porém, devido à gravidade do ferimento - que perfurou o seu pulmão -, ele acabou sendo transferido para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, em BH, onde segue internado. 

Diante das informações, uma viatura da PM foi até a casa do suspeito, onde foram recebidos pelos pais do rapaz. Eles disseram que o filho tinha fugido e informaram que a confusão entre os dois amigos começou por conta das conversas no grupo de amigos no WhatsApp.

Segundo os familiares do jovem, as mensagens diziam que a ex-mulher estaria traindo o suspeito com vários homens, inclusive alguns que faziam parte do grupo. Também chegaram a afirmar que o filho dele com a mulher não seria dele e que isso estaria o afetando. 

A PM fez buscas na região pelo suspeito, mas até esta sexta-feira (27) ele seguia foragido. A tentativa de homicídio será investigada pela Polícia Civil (PC). 

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