Aproximadamente de 100 aprovados no concurso público para agentes penitenciários e socioeducativos fecharam o trânsito na avenida dos Andradas, no Centro de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (14).
De acordo com a BHTrans, autarquia que gerencia o tráfego na capital, o grupo se reuniu na Praça Raul Soares e seguiu em passeata até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), complicando o trânsito na região central da cidade.
O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de Minas Gerais (Sindasp-MG) informou que o protesto não foi convocado pelo sindicato. Contudo, informou que os manifestantes reivindicam o prosseguimento do concurso que, segundo eles, está parado desde 2013.
Os manifestantes alegam que o processo de convocação dos editais 08 e 09 foi estacionado na 3ª etapa. Eles seguiram para a ALMG para chamar atenção dos deputados e governantes.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social informou que os concursos estão paralisados porque o Governo anterior não projetou, na Lei Orçamentária Anual, os recursos necessários para a realização das demais etapas do certame.
"Seriam necessários R$ 16 milhões para a realização da 4ª e 6ª etapas do concurso. A 4ª etapa, que tem custo de R$ 1,47 milhão, consiste na chamada investigação social dos candidatos e geralmente é contratada pela Secretaria de Defesa Social (Seds) à Academia de Polícia Civil (Acadepol). Já a 6ª etapa, constituída de um curso de 45 dias na Escola de Formação da Seds, inclui o pagamento de uma bolsa correspondente a 50% do salário das categorias e tem um custo total de R$ 14 milhões".
Conforme o órgão, para amenizar o problema, o governo atual decidiu manter 3.348 agentes com contratos de recrutamento amplo que deveriam ser dispensados à medida que candidatos aprovados em concurso aberto fossem empossados.
Atualizada às 10h26