(Divulgação / PBH)
A área do antigo aeroporto Carlos Prates, desativado em abril e que fica na região Noroeste de Belo Horizonte, deve receber 4,5 mil moradias para população de baixa e média renda, escola, UPA, centro de saúde, além de 1,3 mil unidades para comércio, parque para prática de esportes, cultura e lazer - a região tem déficit de área verde. Pelo menos esta é a proposta de reaproveitamento do terreno, apresentada pela prefeitura de BH nesta segunda-feira (17) e já enviada ao Governo Federal
A proposta foi protocolada na Secretaria de Patrimônio da União e está sob análise da pasta, segundo o executivo municipal.
Paralelo a isso, o processo de transferência da área da União para a PBH segue em andamento. A expectativa é que a transferência definitiva do terreno, que tem mais de 500 mil m², seja concluída até o fim de setembro.
Para a construção do empreendimento, a PBH deverá usar recursos próprios, além de programas de financiamento do Governo Federal e parcerias com a iniciativa privada.
Em coletiva com a imprensa, realizada nesta segunda-feira, o subsecretário municipal de Planejamento Urbano, Pedro de Freitas Maciel, afirmou que equipes da prefeitura começaram uma série de reuniões com os moradores do entorno do bairro Padre Eustáquio para apresentar a proposta de intervenções na área.
Segundo ele, será feita ainda uma consulta pública para entender o interesse do mercado imobiliário e da construção civil no empreendimento.
Proposta de reaproveitamento do terreno foi apresentada por equipe da PBH (Fernando Michel / Hoje em Dia)
De acordo com a PBH os estudos mostraram que a área favorece a implantação de comércio, serviços e equipamentos de uso coletivo. Para elaborar a proposta, foram realizadas 17 reuniões com os moradores do entorno do antigo aeroporto, além de um diagnóstico da malha urbana, zoneamento, população, acesso para escolas, centros de saúde e comércio.
Mobilidade
Para minimizar os impactos viários do empreendimento, a proposta da PBH prevê a criação de novos acessos para a região, com ligação à avenida Pedro II e Anel Rodoviário, além da implantação da Estação de Integração São José, que beneficiará usuários de transporte coletivo na região, reforço de linhas já existentes e criação de novas linhas a longo prazo.
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