Ares de Nova Orleans (EUA) impulsionam os sopros no jazz do Magnólia

Paulo Henrique Lobato
phlobato@hojeemdia.com.br
25/02/2020 às 14:24.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:45
 (PH Lobato)

(PH Lobato)


Inspirado na tradicional Terça-feira Gorda (Mardi Gras) em Nova Orleans (Estados Unidos), o bloco Magnólia levou o jazz para esta tarde no Carnaval em Belo Horizonte. A avenida Américo Vespúcio, no bairro Nova Esperança, região Noroeste, foi invadida (no bom sentido) por foliões apaixonados pelo estilo de música.

Muitos aproveitaram a relação do bloco com Nova Orleans para exigir o fim da discriminação racial e respeito à igualdade. Outros levaram cartazes contra políticos.

Dona Rosana Zschaber não se fez de comedida ao reclamar da fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, contra as empregadas domésticas. Durante entrevista sobre a escalada do dólar, o capitão da área econômica de Jair Bolsonaro disse, no início do mês, que empregadas viajavam muito para a Disney quando a moeda americana estava em baixa.

Foi o bastante para dona Rosana se divertir no Magnólia com um cartaz ironizando a fala de Guedes: "Procura-se empregada que não goste de viajar". Ela e os familiares e amigos que curtiram o bloco se encantaram com os músicos e bailarinos.

O médico Paulo Teixeira também. Ele saiu do bairro Funcionários, região Centro-Sul de BH, para pular o carnaval ao som de jazz. "É maravilhoso! Um bom ritmo, lindas coreografias... E um ambiente agradável".

O bloco surgiu na rua homônima do bairro Santo André, mas cresceu tanto que passou a desfilar na avenida Américo Vespúcio, no Nova Esperança.

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