Ativistas protestam contra mascotes no Mercado Central

Hoje em Dia
09/11/2013 às 21:11.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:03
 (Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

(Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

Com o recente escândalo da invasão de um laboratório para libertar cães da raça beagle que eram usados em pesquisas de cosméticos, ativistas mineiros entram de novo em cena contra a comercialização de animais no Mercado Central de Belo Horizonte.


Neste sábado, cerca de dez ativistas – alguns caracterizados como cães e gatos – montaram uma espécie de jaula na entrada principal do comércio para denunciar a prática.

Com a cara pintada e orelhas de gata, a médica veterinária Marcela Ortiz, de 30 anos, denunciou que a venda de animais em mercados já é uma prática abolida na maioria das cidades do país e do exterior.

“É uma atividade ilegal, uma vez que os animais ficam trancados em jaulas insalubres e num local onde há trânsito de muitas pessoas e espaços de alimentação”, afirma. Ela denuncia que os animais são vítimas de maus-tratos e não têm direito a banho de sol. A manifestação deverá continuar hoje.

Bem em frente, o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, assistia à “performance” dos manifestantes dentro da “jaula”. “Essa é uma reclamação antiga que, agora, com esse problema dos beagles, voltou. Posso garantir que nas 14 lojas aqui do Mercado Central os animais são bem tratados e recebem todo o cuidado”.

O comerciante Josué Barbosa, de 49 anos, que também estava no local, disse que sempre vendeu animais, como pássaros, cães e gatos, e que não pretende mudar de profissão. 

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