Aumento da ansiedade e do estresse na pandemia da Covid-19 fazem crescer casos de bruxismo

Maria Amélia Ávila
mvarginha@hojeemdia.com.br
26/01/2021 às 18:35.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:01
 (Pixabay)

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Uma combinação nada boa: estresse e ansiedade. Os dois são responsáveis pelo desencadeamento de uma série de disfunções ou doenças, entre elas, o bruxismo. O ranger ou o apertar dos dentes durante o dia ou à noite se tornou mais frequente com a pandemia do novo coronavírus.

A dentista especializada em dor orofacial, Izabella Policarpo Nascimento, da Clínica Ultraodontologia Integrada, conta que aumentou o número de queixas no consultório dela desde março do ano passado. As principais reclamações são em relação a alterações no sono, dores de cabeça, no maxilar ou no pescoço, além de dentes quebrados ou lascados.   

Izabella Nascimento explica que o bruxismo não tem cura, o agravamento e o surgimento estão ligados a fatores emocionais e, por isso, é necessário tratamento e acompanhamento com dentistas para controlar a disfunção que atinge 30% da população mundial e 84 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A especialista esclarece que além da placa estabilizadora, hoje existem aplicativos que ajudam a controlar o atrito entre os dentes.

Acompanhe a entrevista na íntegra.

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