aval do comitê

Avanço da vacinação e ampla disseminação da Ômicron permitiram desobrigação de máscaras em BH

Bernardo Estillac
bernardo.leal@hojeeemdia.com.br
03/03/2022 às 16:26.
Atualizado em 03/03/2022 às 16:27
Prefeito anunciou que máscaras não serão mais obrigatórias em espaços abertos de BH (Lucas Prates)

Prefeito anunciou que máscaras não serão mais obrigatórias em espaços abertos de BH (Lucas Prates)

O avanço da vacinação contra a Covid e a disseminação da variante Ômicron nos dois primeiros meses deste ano são os principais fatores levados em conta para a desobrigação das máscaras em locais abertos de Belo Horizonte. 

A flexibilização do uso do equipamento de proteção foi anunciada nesta quinta-feira (3) pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). Um decreto será publicado pela administração municipal. 

A medida tem aval do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da capital, segundo o infectologista Unaí Tupinambás.

“A gente sabe que a vacina está avançando, inclusive das crianças, que a gente teve dificuldade no começo e agora temos 70% da população infantil vacinada. Diante disso, da ampla disseminação da Ômicron em janeiro e fevereiro e entendendo que a transmissão não ocorre de forma eficiente em ambiente aberto, é seguro tomar a medida”, disse.

Tupinambás esclarece que a máscara ainda é importante em ambientes fechados e recomendável em aglomerações. Como todas as decisões relacionadas ao protocolo sanitário, a desobrigação em espaços abertos pode ser revogada.

“É recomendado que as pessoas ainda usem máscaras, em ambientes fechados ela ainda será obrigatória, incluindo nos estádios de futebol. Essa é uma medida que pode retroagir caso a situação se complique, mas acho pouco provável”, ressalta o infectologista.

Carnaval
O Comitê de Enfrentamento à Covid de BH não acredita que as aglomerações registradas na capital durante o Carnaval surtirão efeito nos indicadores da pandemia. Novamente, devido à disseminação do vírus em 2022 e avanço da vacinação.

Ainda assim, Unaí Tupinambás reforça que as pessoas deveriam ter utilizado as máscaras durante o período festivo e que as aglomerações podem ter o efeito de desacelerar a queda dos indicadores do coronavírus na capital.

“No Carnaval era importante que as pessoas usassem máscaras, porque eram muitas pessoas muito próximas umas às outras”, explica.

Nos últimos dois boletins epidemiológicos divulgados por BH, na terça (1º) e na quarta-feira (2), as taxas de transmissão do vírus e da ocupação de leitos nas UTIs e enfermarias estavam no nível verde de alerta, o mais ameno.

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