Espera de risco

Avanço dos casos de Covid obriga BH a reduzir cirurgias eletivas

Clara Mariz
@clara_mariz
02/02/2022 às 06:42.
Atualizado em 02/02/2022 às 06:46
PRIORIDADE – Casos mais graves com risco de lesão de órgãos ou membros não devem ser suspensos, segundo a PBH

PRIORIDADE – Casos mais graves com risco de lesão de órgãos ou membros não devem ser suspensos, segundo a PBH

A espera por cirurgias eletivas será maior em Belo Horizonte. A disparada de casos da Covid-19 e o consequente aumento das internações de pacientes graves vai obrigar a redução dos procedimentos nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Atualmente, 28 mil pessoas estão na fila de espera. Mesmo as cirurgias já agendadas poderão ser suspensas. A decisão será da gestão das unidades de saúde.

Procedimentos de urgência em que o atraso pode causar perda ou lesão de órgãos ou membros serão mantidos, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde. Não há prazo para o retorno de todas as marcações.

1.058 casos da Covid foram confirmados  em BH nas últimas 24h

Na segunda-feira, o Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg) suspendeu os procedimentos eletivos. A medida também teve o objetivo de viabilizar a gestão de leitos na unidade.

Histórico

A suspensão de cirurgias eletivas já havia sido adotada não em BH, mas em todo o Estado durante picos da pandemia em 2020 e 2021. A medida emergencial aumentou a fila de espera.

Conforme mostrou o Hoje em Dia, pacientes de mais de 570 cidades mineiras são atendidos na capital, que é centro de referência para o tratamento de várias enfermidades. As principais demandas são nas áreas da otorrinolaringologia, ginecologia e cirurgias gerais. 

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