Bares da Pium-Í reabrem em BH com regras rígidas e pouco movimento

Anderson Rocha
@rochaandis
04/09/2020 às 19:29.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:27
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Bares reabertos em BH, mas expectativa de público ainda é baixa. O repórter Anderson Rocha está nas ruas para registrar o movimento! Confira: pic.twitter.com/go7Yw4fXe3— Jornal Hoje em Dia (@jornalhojeemdia) September 4, 2020

Os bares e restaurantes da rua Pium-Í, no Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte, reabriram na noite desta sexta-feira (4) com diversas regras de combate à Covid-19. Entre elas, está a redução da capacidade interna, o distanciamento das mesas e a disponibilização de álcool em gel.

No Muu Bar, que tinha característica de receber grande quantidade de pessoas em pé, inclusive devido à disponibilidade de música ao vivo de segunda a segunda, no período anterior à pandemia, a reabertura desta sexta servirá de teste. 

O estabelecimento precisou modificar o método de entrada de pessoas, havendo a necessidade de reserva. Além disso, não haverá música ao vivo. A expectativa da gerente, Shirley Oliveira, é de movimento 80% menor nesta sexta. 

No Mito Bar, o proprietário, Fabiano Aguiar, explica que os funcionários foram orientados para conversar com os clientes sobre o cumprimento das regras, em caso de necessidade.

Além disso, o estabelecimento investiu em cartazes com informações sobre as regras. A reabertura, na análise do empresário, é positiva, mas o faturamento deverá ser baixo, devido à necessidade de redução na capacidade de atendimento.

“Com essa abertura sexta, sábado e domingo nós vamos conseguir faturar 25% do que faturávamos antes da pandemia. É uma queda grande”, relatou. 

Para a designer de interiores Gabriela Melo, de 26 anos, a reabertura não deverá causar grandes problemas se todos se cuidarem. “A gente já tá exercendo atividades que põem muito mais em risco as pessoas ao 'corona' do que o bar em si. Tomando as precauções, o bar não é o pior”, disse. 

Na rotina da contadora Valkiria Carvalho, de 52 anos, e do marido, o comerciante Roberto Silva, de 58 anos, a ida ao bar, antes da pandemia, acontecia pelo menos três vezes por semana. Nos últimos seis meses, a dupla substituiu o passeio pela confraternização em casa.

“Mas fez muita falta, pro social, para a cabeça. Tava aguardando muito isso”, disse Valkiria. Segundo ela, para não se expor ao vírus, o casal pretende usar as máscaras e ficar mais na mesa. 

No Almanaque, o corrimão da entrada principal é higienizado sempre que novos clientes adentram o espaço. Além disso, funcionários utilizam máscara e protetor face shield.

Movimentação em bar na rua Pium-í, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira. pic.twitter.com/vt2daa4NH7— Jornal Hoje em Dia (@jornalhojeemdia) September 4, 2020
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