(Maurício Vieira / Hoje em Dia)
O estádio Governador Magalhães Pinto – mais conhecido como Mineirão – é um dis principais cartões postais de Belo Horizonte. Ele integra o conjunto arquitetônico da orla da Lagoa da Pampulha, composto pela Igreja de São Francisco de Assis, pela Casa do Baile, pelo Museu de Arte (antigo Cassino) e pelo Iate Tênis Clube.
Acostumado a receber grandes duelos do futebol, como as partidas entre Cruzeiro e Atlético, nos últimos anos, o Mineirão tem visto crescer sua vocação como importante palcod e shows e festivais.
Por lá se apresentaram o ex-Beatle Paul McCartney, em 2017, e a diva pop Beyoncé, em 2014. Mais recentemente, Milton Nascimento escolheu o Mineirão para realizar o último show da carreira, em novembro deste ano. O Skank também vai encerrar a carreira por lá em março de 2023.
(Maurívio Vieira / Hoje em Dia)
Samuel Lloyd, diretor comercial do Mineirão, lembrou da importância da reforma do estádio para a Copa de 2014 e disse que, antes dos eventos, o local era apontado como um dos "elefantes brancos da cidade".
"O que conseguimos fazer em termos de produção cultural local foi revolucionário. Em outros estádios, a prática mais comum é a de receber grandes turnês mundiais. Por aqui, conseguimos dar a nossa cara e criar festivais nascidos no Mineirão, como o 'Sarará' e o 'Breve'", afirmou.
Samuel Lloyd, diretor comercial do Mineirão (Agência I7/Mineirão)
Em termos comerciais, Samuel Lloyd destacou os eventos no estádio como geradores de muitos negócios, chegando a movimentar mais de R$ 1 bilhão por ano.
"Este ano foi o melhor da nossa história, com uma agenda muito intensa, impulsionada pelo acúmulo de eventos que ficaram represados por conta da pandemia. Para 2023, além da despedida do Skank, teremos o 'Sarará', 'Breve' e alguns eventos internacionais, como os Backstreet Boys”, contou o administrador.
O rapper mineiro Djonga no Breve Festival, na esplanada do Mineirão (Fernando Michel / Hoje em Dia)
Samuel Lloyd também não fugiu da polêmica questão do barulho gerado pelos eventos no estádio, e que é alvo de reclamações de moradores do entorno.
"Queremos sempre ser bons vizinhos e escutar as pessoas que estão incomodadas para que consigamos conciliar uma agenda cultural pulsante e a paz para quem mora na região da Pampulha", comentou.
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