ARTE

BH 125 anos: Niemeyer, Portinari e Burle Marx: relembre nomes que deixaram suas marcas na metrópole

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
Publicado em 12/12/2022 às 07:03.
 (Marcelo Rosa/Belotur)

(Marcelo Rosa/Belotur)

Parte expressiva da arte e arquitetura de Belo Horizonte é assinada por grandes nomes, como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari e Burle Marx. Ao longo de seus 125 anos, comemorados nesta segunda-feira (12), a capital mineira se tornou detentora de um vasto acervo de traços que encantaram o mundo. 

Considerado um dos maiores da arquitetura moderna, o carioca Oscar Niemeyer tem uma relação marcante com Belo Horizonte. Foi por aqui que ele deixou sua digital, estampada em edifícios e obras, que se tornaram símbolos arquitetônicos da cidade.

O cartão de visitas de Niemeyer em BH foi o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Composto pela Igreja de São Francisco de Assis, Iate Tênis Clube, Casa do Baile e o Museu de Arte da Pampulha, foi inaugurado em 1943 e se tornou em 2016 Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco. 

A assinatura de Niemeyer na capital ainda reúne edifícios famosos como a sede do Banco Mineiro de Produção, localizado no coração de BH, na Praça Sete; o Edifício Niemeyer localizado próximo à Praça da Liberdade, e que já contou com moradores ilustres como o ex-presidente Tancredo Neves e sua esposa Risoleta Neves. 

A última obra de Niemeyer na capital mineira foi a Cidade Administrativa, sede do governo. Concluída em 2010, o complexo possui cinco edifícios: o Palácio Tiradentes, os prédios Minas e Gerais, o Auditório Juscelino Kubistchek e o Centro de Convivência. 

Burle Marx

Outro a deixar sua marca foi o paulista Roberto Burle Marx, um dos maiores paisagistas brasileiros. O artista, que se apaixonou pela flora brasileira ao ver nossas plantas em jardins alemães, deixou grande parte do seu legado nas paisagens de Belo Horizonte. 

Integrante do Conjunto Moderno da Pampulha, o Museu de Arte da Pampulha teve seu projeto de paisagismo desenvolvido por Burle Marx na década de 1940. Ainda na capital mineira, Burle Marx também deixou sua marca em um dos maiores parques urbanos da América Latina: o Parque das Mangabeiras.

Cândido Portinari

O artista paulista Cândido Portinari é dono de uma das obras mais conhecidas da capital: os painéis da Igreja São Francisco de Assis - a igrejinha da Pampulha. Além disso, o artista assina também a pintura localizada no altar do templo religioso. 

A cidade mineira também preserva o maior quadro de Portinari: 'Civilização Mineira'. O painel fica no hall do antigo Palácio dos Despachos, onde está localizada a sede da Casa Fiat de Cultura. 

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