Algumas já começaram

BH detalha investimento de R$ 3 bilhões em 120 obras na cidade

Maior parte dos recursos, R$ 847,7 milhões, será aplicada nas áreas de habitação e urbanização

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
04/04/2024 às 10:26.
Atualizado em 04/04/2024 às 13:29
Prefeito Fuad Noman durante coletiva nesta quinta-feira (4) (Valéria Marques/Hoje em Dia)

Prefeito Fuad Noman durante coletiva nesta quinta-feira (4) (Valéria Marques/Hoje em Dia)

O prefeito Fuad Noman (PSD) confirmou, em coletiva nesta quinta-feira (4), o investimento de cerca de R$ 3 bilhões em um conjunto de 120 obras espalhadas pela cidade. E detalhou as intervenções, que envolvem a construção de unidades habitacionais, urbanização de vilas e favelas, interseções viárias, macro e microdrenagem, recapeamento de 250 quilômetros de vias, reforma de praças, encostas e equipamentos de saúde, educação e assistência social.

As obras anunciadas já estão em andamento ou começarão ainda este ano. A maior parte dos recursos, R$ 847,7 milhões, será aplicada nas áreas de habitação e urbanização.

Um dos projetos é a construção de 3.050 unidades habitacionais do programa "Minha Casa Minha Vida", com previsão de início das obras em julho e orçamento de 600 milhões. Até o final deste ano, serão entregues 72 unidades habitacionais no Conjunto Taquaril, 94 no Parque Cerrado e outras 40 no Conjunto Bandeirante.

No que se refere a urbanização de vilas e favelas, serão iniciadas obras para a abertura da Rua 7 de Setembro, no Cabana, ainda neste primeiro semestre, enquanto já estão sendo concluídas obras no Santa Lúcia, Morro das Pedras, São Tomás/Aeroporto, Vila Cemig e Alto Vera Cruz. Obras de urbanização de ruas e vias aprovados pelo orçamento
participativo também serão realizadas.

A mobilidade urbana vai receber investimentos de R$ 494 milhões com interseções em vários pontos da Avenida Cristiano Machado – algumas previstas para terminar ainda em 2024 e outras em 2025 –, intervenções na região do Belvedere (alça de acesso e ampliação do viaduto da BR 356 e Avenida Raja Gabaglia), Anel Rodoviário (interseção com a BR-040 e Via Expressa) e Corredor Amazonas.

Obras de macro e microdrenagem, importantes para reduzir o risco de enchentes vão consumir R$ 578 milhões. São elas o reservatório Vilarinho, Praça das Águas e Bacia de Detenção B5 (todas previstas para terminar no segundo semestre deste ano), Parque Linear do Onça e Canal paralelo Ribeirão Pampulha (ambos com previsão de terminar no segundo semestre de 2026). Na área de zeladoria urbana serão reformadas 100 praças e 42 centros de saúde com recursos do tesouro (ROT) e recapeados 250 quilômetros de vias.

A PBH destinará R$ 343,2 milhões para obras relacionadas à Saúde, entre elas, a Maternidade Odilon Behrens, reformas de centros de saúde, Laboratório de Zoonoses, reformas das UPAs Barreiro, Venda Nova e Oeste, implantação da UPA Pampulha, Centro de Esterilização de Materiais e construção de mais 11 centros de saúde no modelo PPP, sendo que as obras em cinco deles (Dom Orione, Horto, Heliópolis, Santa Maria e Diamante) já iniciaram. Estão sendo elaborados projetos para mais 10 centros de saúde nas regionais Noroeste, Leste, Oeste, Norte, Pampulha e Nordeste.

Ainda neste semestre terão início as obras de construção de mais quatro EMEIs na capital, nos bairros Betânia, Cabana, Havaí e Capitão Eduardo, orçadas em R$ 40 milhões. O novo galpão do programa Superar – que promove a inclusão social de pessoas portadoras de deficiência por meio de práticas esportivas e culturais – ficará pronto no segundo semestre deste ano, com recursos próprios. A construção da Casa da Mulher Brasileira está prevista para começar ainda este ano.

Os recursos estão assegurados e virão de empréstimos com instituições financeiras, verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, saldo do Fundo de Saneamento e de Urbanização ou do próprio caixa da Prefeitura de Belo Horizonte. 

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