SÓ O COMEÇO

BH inicia aplicação da 1ª dose contra dengue já de olho no reforço, daqui a três meses

Pais podem levar crianças de 10 e 11 anos em todos os centros de saúde da capital

Da Redação
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Publicado em 27/02/2024 às 07:30.
 (Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

(Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

Começa nesta terça-feira (27) a vacinação contra dengue em Belo Horizonte. A expectativa é imunizar 49,5 mil crianças de 10 e 11 anos - cerca de 24 mil de cada faixa etária - com a primeira dose. Daqui a três meses, esse público deverá receber o reforço. No entanto, o município ainda aguarda o envio de novo lote para garantir o esquema vacinal.  

A Qdenga estará disponível nos 152 centros de saúde da capital, distribuídos nas nove regionais. Para receber o imunizante, é necessário que as crianças estejam com os pais ou responsáveis legais. Também é preciso apresentar, preferencialmente, o documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de endereço e cartão de vacina.

A dose contra dengue pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário infantil. Porém, quem teve diagnóstico recente da doença deve aguardar seis meses, após o início dos sintomas, para iniciar o esquema vacinal. Caso a infecção pelo vírus ocorra após o recebimento da primeira dose, não há alteração no intervalo entre as aplicações, desde que a segunda dose não seja aplicada em um período inferior a 30 dias do início da doença.

O endereço e o horário de funcionamento de todos os centros de saúde podem ser encontrados neste link.

Público-alvo
Nesta segunda, o Hoje em Dia mostrou que crianças e adolescentes representam praticamente um a cada quatro casos confirmados da dengue em Minas. Mais de 22,9 mil mineiros com até 19 anos foram infectados. A maioria tem 10 anos ou mais, faixa etária que engloba os primeiros grupos a serem imunizados. 

Segundo o infectologista Carlos Starling, menores de idade estão sendo priorizados na vacinação pelo SUS após estudos do Ministério da Saúde sobre o avanço da doença, no ano anterior, mostrarem que essa era a faixa etária mais acometida, com maior risco. 

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