Belo Horizonte registrou 141 óbitos causados por síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs) em 2025. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, até a última semana, mais de 7 mil pessoas foram internadas na rede SUS com doenças respiratórias.
A infecção, causada pelos vírus influenza, coronavírus, rinovírus, sincicial respiratório e outros, gera grande dificuldade de respirar e lesões nos alvéolos - pequenas bolsas de ar localizadas no interior dos pulmões, onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue.
Ao todo, em 2024, 726 pessoas morreram por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Belo Horizonte. Entre janeiro e maio de 2024 foram 303 mortes.
A capital mineira decretou estado de emergência no fim de abril, devido ao aumento nos atendimentos e internações de doenças respiratórias. Antes disso, Contagem, na Grande BH, também havia decretado emergência na saúde pública pelo crescimento expressivo de casos de síndrome respiratória.
A cada dia, Minas registra pelo menos 3 mortes por doenças respiratórias em 2025
Nada menos que 397 mineiros já perderam a vida após complicações provocadas por síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs). A média é de 3,4 mortes por dia. Outros 26,8 mil tiveram que ser internados, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os números reforçam o grave momento enfrentado no território mineiro, que está em situação de emergência.
Crianças e idosos concentram a maioria das internações. Foram 2.587 pacientes com até 1 ano e 15.130 maiores de 60. Os números de óbitos e hospitalizações por gripe, Covid, pneumonia e outras doenças respiratórias devem ser ainda maiores, pois o balanço da SES considera apenas as notificações feitas até 26 de abril.
Médicos e autoridades têm reforçado a importância da vacinação. No caso da gripe, a campanha de imunização já começou. Em Belo Horizonte, por exemplo, toda a população acima de 6 meses pode receber a dose nos postos de saúde.
Em meio à disparada de casos de gripe e Covid, alguns médicos já defendem, inclusive, o uso da máscara de proteção em ambientes fechados ou com aglomerações de pessoas, conforme mostrou o Hoje em Dia. O alerta foi dado por profissionais da Unimed-BH.
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