
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", vai a júri popular pelo assassinato de Roberto Novelo, morto há 12 anos. A decisão foi mantida pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e divulgada na segunda-feira (2).
Conforme denúncia do Ministério Público (MP), o crime ocorreu em maio de 2000. "Bola" atirou contra a vítima, que estava dentro de um veículo em frente ao estabelecimento comercial onde trabalhava.
Para o MP, o assassinato foi encomendado, já que o ex-policial e Roberto não se conheciam. Bola foi reconhecido como autor do homicídio pela irmã da vítima que presenciou o crime. A testemunha o viu na TV quando ele foi preso pelo envolvimento no desaparecimento de morte de Eliza Samudio, em 2010.
Júri popular
A decisão do Tribunal do Júri de Contagem de que o ex-policial deveria ir a júri popular foi mantida pelos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
A defesa de Bola ainda tentou recorrer da sentença alegando falta de provas, mas o recurso foi negado. O advogado de "Bola" tentou anular o reconhecimento feito pela irmã da vitima, mas não foi suficiente para sustentar o recurso.
Para a relatora do caso, desembargadora Beatriz Pinheiro Caires, há indícios suficientes da autoria do crime, embora o ex-policial tenha negado qualquer envolvimento no caso.
(*) Com informações do TJMG