Greve

'Bolo' na Educação: servidores fazem protesto contra a Prefeitura no Centro de BH

Clara Mariz
@clara_mariz
24/03/2022 às 17:55.
Atualizado em 24/03/2022 às 18:02
 (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Em um ato simbólico, os servidores da Educação de Belo Horizonte se reuniram na Praça Sete, Centro da cidade, nesta quinta-feira (24), pedindo que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não dê um "bolo" na categoria e negocie a pauta da campanha salarial. Os trabalhadores estão em greve desde 16 de março e reivindicam a recomposição de acordo com a Lei do Piso Nacional e a preservação da carreira na Educação.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal da capital (Sind-Rede), o ato dos servidores pretendia chamar a atenção do prefeito, para que seja apresentada uma solução para a paralisação.

Em entrevista ao Hoje em Dia a presidente do sindicato, Vanessa Portugal, informou que cerca de 500 pessoas compareceram ao ato. Segundo ela, a categoria está com uma assembleia marcada para esta sexta-feira (25), às 14h, em frente ao prédio da Prefeitura. "Nós esperamos que o Kalil apresente uma boa proposta de reajuste", disse.

Reivindicações 
Desde o início da paralisação, os servidores municipais da Educação pedem o reajuste salarial de 33%, equivalente ao piso salarial federal. A PBH apresentou uma proposta de aumento de 11% para todo o funcionalismo público, a ser pago em duas parcelas: 5% em agosto de 2022 e 6,77% em janeiro 2023.

Além disso, a categoria afirmou que devido à recomposição inflacionária, o reajuste proposto não é suficiente para cumprir a Lei do Piso Salarial, o que fará com que os primeiros sete níveis da carreira da Educação em BH fiquem abaixo do valor mínimo estabelecido pelo Governo Federal.

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