Monkeypox

Brasil deve receber em setembro primeiro lote da vacina contra varíola dos macacos

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
29/07/2022 às 17:51.
Atualizado em 29/07/2022 às 17:59

O Brasil deve receber em setembro o primeiro lote de vacinas (cerca de 20 mil doses) contra a varíola dos macacos (Monkeypox). Os imunizantes foram adquiridos pelo Ministério da Saúde junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e à Organização Mundial da Saúde (OMS).

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (29) pelo secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Medeiros, em coletiva concedida após a divulgação do primeiro caso de morte relacionada à doença no Brasil. Trata-se de um paciente de Belo Horizonte, que possuía baixa imunidade e comorbidades.

Conforme o secretário, pouco mais de 20 mil doses serão entregues em setembro. Outras cerca de 30 mil vacinas do lote adquirido junto à Opas e OMS devem chegar dois meses depois, em novembro.

Ainda na coletiva, o secretário afirmou que o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operação de Emergência (COE) para monitorar os casos de Monkeypox no Brasil. "(A medida visa) acompanhar a situação epidemiológica e elaborar um plano de vacinação", explicou Arnaldo Medeiros.

Ele também informou que irá focar em campanhas de conscientização sobre a doença. O material deve ser veiculado na televisão, no rádio e nas redes sociais. Contudo, as publicidades só devem ser divulgadas no fim de agosto.

Morte em Belo Horizonte
Um homem de 41 anos que estava hospitalizado no CTI do hospital Eduardo de Menezes, em BH , acabou falecendo nessa quinta-feira (28), em decorrência de choque séptico, agravado pelo Monkeypox.

Segundo o Ministério da Saúde, o paciente possuía baixa imunidade e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que levaram ao agravamento do quadro clínico.

Doença no país
O último boletim divulgado pelo ministério mostra que o Brasil registrou, até agora, 1.066 casos de varíola dos macacos.

Nesta semana, a pasta disse, pela primeira vez, que a doença pode ser tratada como surto. A expressão é utilizada na epidemiologia para identificar quantidades acima do normal de doenças contagiosas ou de ordem sanitária.

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