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Terça-Feira,30 de Abril

Brincadeira de criança: bloco da Bolinha Preta reúne famílias no bairro São Pedro

Simon Nascimento
02/03/2019 às 17:43.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:48

(Simon Nascimento)

A pluralidade do Carnaval de Belo Horizonte se confirma na tarde deste sábado com o cortejo do bloco da Bolinha Preta, destinado às crianças. Com um mini trio elétrico, o grupo saiu pela rua Orange, no Bairro São Pedro, região Centro-Sul da capital, reunindo cerca de 500 pessoas. Nas caixas de som, músicas infantis abriram ala para a festa mirim encrementada de espuma, confete, máscaras e guloseimas. 

O administrador Raphael Moreira, de 35 anos, veio com a esposa Isabela Cançado, de 36, e a filha Helena, de dois anos. Fantasiados de Fred, Wilma e Pedrita Flintstones (foto), a família relembrou os personagens do desenho que marcou décadas na televisão mundial. “Todo mundo passa e fala que só falta o bam-bam”, diz Isabela, se referindo ao filho de Barney e Beth, casal melhor amigo dos Flintstones na ficção. 

O Bolinha Preta é o segundo cortejo que os três participam no dia. “Desde que a Helena nasceu a gente busca vir nos blocos infantis. Ela gosta, é um clima tranquilo”, conta Raphael. “Se o tempo ajudar e não chover vamos curtir até o final do Carnaval”, espera o administrador. 

Completando sete meses de vida hoje, o pequeno Heitor Romão, fantasiado de super-herói, também compareceu ao bloco com os pais Bruno Comarella, de 39, e Natália Montandon, de 38. Embalado ao corpo da mãe ele observava atento à movimentação. “Demos sorte que parou de chover. O clima está muito bom, tem uma turma mais tranquila”, diz o pai de Heitor. “O Carnaval na nossa época era diferente, em salão. Mas a festa na rua em Belo Horizonte está excelente. Viajávamos todo ano, mas agora só ficamos aqui”, garante Bruno. 

A folia infantil também é de inclusão. A avó Berenice Rodrigues, de 53 anos, levou os três netos para o cortejo. Um deles, João Rodrigues, de 7, é cadeirante, devido a uma má formação na coluna. O garoto se divertiu ao lado dos irmãos Luiz, de 5, e Artur, de 2, todos devidamente fantasiados. “O bloco foi lindo. Uma alegria muito grande poder trazer meus netos para se divertir”, conta Berenice. 

Insumos 

Se para a criançada tudo era festa, para a ambulante Eliane Maria Santos, de 30, o Bolinha Preta também serviu para reforçar o caixa familiar. Ela trocou a cerveja e a catuaba - tradicionais aos foliões - por serpentina, confetes, máscaras, tinta, espuma e bombinhas. “Eu comecei a trabalhar no pré-carnaval. Graças a Deus o movimento está bom. A expectativa de boas vendas está alta”, diz a ambulante.



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