(Cabify/Divulgação)
A multinacional de transporte via aplicativo Cabify informou, nesta sexta-feira (23), que deixará de operar no Brasil a partir de 14 de junho. Em comunicado oficial, a plataforma declarou que o país ainda é muito afetado pela pandemia de Covid-19, com recuperação pior do que outras localidades da América Latina. Plataforma afirmou que continuará com serviço na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
"Todas as cidades da América Latina e da Espanha onde Cabify está presente mostram bons índices de recuperação em comparação com o nível de atividade anterior à pandemia e, em média, a demanda global de viagens da Cabify se recuperou em 75% até o final de 2020. Além disso, em alguns mercados, 100% da demanda foi reativada durante os primeiros meses de 2021", declarou, em nota.
Segundo a empresa, que é concorrente direta de Uber e 99, os acionistas de Cabify têm "um forte compromisso com a busca de rentabilidade e, como resultado de um constante processo de análise neste mercado [Brasil], tomou a decisão de encerrar o serviço a partir de 14 de junho".
Ainda de acordo com a plataforma, todos os motoristas parceiros, passageiros e empresas que utilizam os serviços da Cabify no país foram devidamente informados. A multinacional também agradeceu pelos últimos 5 anos em operação e declarou que continuará atenta às necessidades e oportunidades futuras de mobilidade no território brasileiro.
Cabify
Fundada em 2011, em Madri (Espanha), a Cabify expandiu o serviço de mobilidade multimodal no mesmo ano para a América Latina. Em 2016, a empresa chegou ao Brasil. Atualmente, está presente na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
De acordo com a empresa, são mais de 33 milhões de usuários registrados no mundo, com 400 mil motoristas parceiros e 65 mil empresas como clientes registrados na divisão de mobilidade corporativa.
A empresa aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018. A Cabify diz ser primeira empresa na América Latina e Europa a compensar as emissões de CO2 geradas por sua operação.
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