Cadastro nacional prevê agilidade nas buscas por pessoas desaparecidas

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
26/12/2019 às 21:59.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:06

Agilizar a localização de pessoas que sumiram, por meio do trabalho conjunto entre os órgãos de segurança pública de todo o país. É o que prevê o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, criada por lei, pelo governo federal, em março deste ano.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2018 foram 82.094 casos em todo o país. Os estados com o maior número de queixas no ano passado foram São Paulo (24.366), Rio Grande do Sul (9.090), Minas Gerais (8.594), Paraná (6.952) e Rio de Janeiro (4.619).

Chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, a delegada Maria Alice Faria garante que, em Belo Horizonte, as ocorrências são apuradas com rigor e por equipes treinadas. “Todas elas são importantes para nós e investigadas da mesma forma”, frisou.

Onde denunciar

Em Minas Gerais, as denúncias podem ser registradas na delegacia virtual, em qualquer unidade da Polícia Civil ou nos batalhões da PM.

Na capital mineira, a recomendação é procurar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, localizada na avenida Brasil, 464, no bairro Santa Efigênia, Leste da cidade. Conforme a delegada Maria Alice, no local, os investigadores são preparados para adotar um procedimento padrão que ajuda a desvendar o sumiço da vítima, podendo até agilizar a solução do caso.

“Conversamos com os parentes para tentar entender o que pode ter provocado o desaparecimento. Mas nenhuma informação pode ser omitida pela família, todas as circunstâncias envolvidas devem ser reveladas”, destacou a chefe da unidade.

Já quem tiver informações sobre o paradeiro dessas pessoas deve ligar para o número 0800 2828197.

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