Campanha 'Salve a Julinha' arrecada R$ 16,6 mi, mas ainda precisa de R$ 1,4 mi para o tratamento
Garotinha de 4 anos, de São Domingos do Prata, enfrenta doença rara e degenerativa; Principal canal de doação é o Pix: doe@salveajulinha.com.br

Criada para ajudar a mineira Júlia Pontes Teixeira Domingues, de 4 anos, diagnosticada com uma doença rara, a campanha “Salve a Julinha” alcançou R$ 16,6 milhões em arrecadações e entra na reta final em busca de mais R$ 1,4 milhão para viabilizar a sequência do tratamento.
A garotinha foi diagnosticada com Lipofuscinose Ceróide Neuronal tipo 7 (CLN7), uma a variação da Doença de Batten, que compromete as habilidades cognitivas e motoras. A meta de R$ 18 milhões (equivalente a US$ 3 milhões) permitirá a fabricação de um medicamento experimental nos Estados Unidos, capaz de frear a progressão da enfermidade.
Corrida contra o tempo
Os pais já pagaram R$ 6 milhões à farmacêutica, que iniciou a produção da medicação. O restante, R$ 12 milhões, precisa ser quitado até o fim de outubro.
O remédio leva até oito meses para ser produzido e, após a aplicação da dose única, exige mais seis meses para o organismo assimilar os efeitos. “É uma corrida contra o tempo, porque a doença é degenerativa e progressiva. O medicamento não devolve o que ela perdeu, apenas pausa a progressão”, explica a mãe, Fernanda Pontes.
Como doar para salvar a Julinha
A principal forma de contribuição é pelo Pix: doe@salveajulinha.com.br.
A mobilização contou com apoio de artistas conhecidos, como Gusttavo Lima, Michel Teló, e de clubes como Atlético, Cruzeiro e América.
Desde janeiro, mais de 500 voluntários no Brasil e no exterior se engajaram em rifas, bazares, cavalgadas, corridas e leilões.
O maior evento arrecadador foi o leilão de gado em Rio Casca, que rendeu R$ 435 mil. Entre as iniciativas, leilões de sêmen de cavalos premiados renderam R$ 150 mil.
Até agora, cerca de R$ 1 milhão veio de campanhas em países como EUA, Portugal, Inglaterra, Canadá e Japão.
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