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Segunda-Feira,29 de Abril

Capital e Grande BH terão racionamento de água e sobretaxa a partir de maio

Hoje em Dia
09/03/2015 às 20:59.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:17

Copasa destaca que imóveis que possuem caixas d'água podem não sofrer impactos (Pixabay / Divulgação)

A escassez hídrica na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) agora é oficial. É o que constata um relatório apresentado nesta segunda-feira (9), pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O documento é uma exigência legal para a Copasa iniciar o racionamento e a sobretaxa para o consumo excessivo do recurso.    O Governo do Estado informou que um plano com as medidas será entregue, até meados de abril, para Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do  Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), para o início imediato do racionamento e da sobretaxa.   O relatório do Igam foi entregue durante a reunião da força-tarefa que cuida da falta de água no estado.   De acordo com o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, que comanda a força-tarefa da falta de água, a Copasa ainda avalia qual o melhor modelo de racionamento. “A expectativa é que este plano, que deverá ser o menos sacrificante para a população, seja apresentado à Arsae-MG, no mais tardar, em meados de abril”, informou Helvécio.   O secretário também disse que Minas Gerais está buscando parcerias com três governo estrangeiros que conseguiram reduzir drasticamente o desperdício de água nas últimas décadas: Japão, Catalunha e Holanda. “Vamos fazer acordos de cooperação com esses governos para trazer a Minas Gerais esses sistemas que se mostraram bastante eficazes. O Japão, por exemplo, conseguiu reduzir o desperdício de água de 30% na década de 80 para 8% atualmente”, destacou.    Helvécio também acrescentou que o governo está trabalhando em um plano de investimento para compensar o atraso tecnológico do sistema hídrico mineiro, que conta com hidrômetros e tubulação de água bastante antiquados.   O estudo do Igam também servirá de parâmetro para definir quais municípios encontram-se em situação de escassez hídrica. Se aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, que se reúne na próxima segunda, o estudo se transforma em uma deliberação normativa e passa a reger as decisões do Igam sobre o assunto. O trabalho atende a um pedido da Copasa, que quer oficializar o momento crítico por falta de água em 85 cidades.

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