Juiz de Fora

Casal que matou jovem enforcada por ciúmes colocou corpo em mala, ateou fogo e desovou em mata

O corpo de Brunna foi localizado em uma mata na região Norte da cidade

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
06/01/2024 às 13:28.
Atualizado em 06/01/2024 às 13:40
 (Reprodução / G1)

(Reprodução / G1)

Os detalhes da morte brutal da jovem Brunna Letycia Vicente Alves de Souza Leonel, de apenas 24 anos, foram esclarecidos pela Polícia Civil (PC) nesta sexta-feira (5). A vítima foi enforcada por um casal, um homem de 31 anos e sua companheira, de 30, na última terça-feira (2), em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Eles confessaram o crime à polícia e foram presos em flagrante.

O corpo de Brunna foi localizado em uma mata na região Norte da cidade dois dias após o crime, na quinta-feira (4). Na noite em que foi morta, a jovem foi até um endereço do casal, no bairro Previdenciários. À polícia, eles contaram que ingeriram bebida alcoólica, se desentenderam e, nesse momento, o homem ficou nervoso e asfixiou a vítima até matá-la.

Depois de morta, a jovem foi colocada dentro de uma mala. "Como não fechou, o suspeito relatou que foi necessário envolver a mala em um cobertor, para que parte do corpo não aparecesse", detalhou o delegado Samuel Neri. Câmeras de segurança do prédio registraram os suspeitos saindo do apartamento com um embrulho grande e entrando em um carro de aplicativo.

Eles foram a um imóvel da família no bairro Milho Branco e pegaram fósforos e álcool. Em seguida, levaram a mala com o corpo da jovem até uma mata próxima e atearam fogo.

Após serem interrogados, os criminosos mostraram aos policiais o local onde deixaram o corpo da jovem. De acordo com a PC, o corpo foi encontrado semicarbonizado com os pertences de Brunna. "Segundo os suspeitos, a mala foi empurrada na ribanceira ainda pegando fogo", contou o delegado.

O caso segue em apuração, no entanto, o delegado Samuel Neri considera que o casal irá responder por homicídio, qualificado por motivo fútil, pela asfixia e pelo feminicídio. A prisão dos investigados foi convertida em preventiva.

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