(Reprodução / Redes Sociais)
Um casal foi preso no Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (1º), suspeito de envolvimento no sumiço de Sheilla Angelis de Almeida, de 36 anos, motorista de aplicativo de Divinópolis, região Oeste de Minas, que desapareceu no dia 9 de setembro enquanto trabalhava.
A prisão do casal foi feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. As autoridades chegaram até os dois após uma denúncia de que um carro, aparentemente abandonado, estaria com vários gatos no interior. Segundo a Polícia Civil de Minas (PCMG), inicialmente, a dupla foi conduzida pela suspeita de crime de maus-tratos a animais.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que o veículo, um Fiat Argo branco, é do mesmo modelo e cor do carro utilizado por Sheilla no trabalho.
“Logo após o desaparecimento, a PCMG instaurou um inquérito policial para apurar os fatos e identificou os suspeitos, resultando na representação de mandados de prisão preventiva contra eles, que foram prontamente deferidos pelo juiz da comarca de Divinópolis e cumpridos durante a operação policial”, disse a PCMG em nota.
Outras informações serão repassadas pela PCMG nesta segunda-feira (2) em coletiva com a imprensa.
Relembre o caso
Sheilla desapareceu no dia 9 de setembro, após aceitar uma corrida enquanto trabalhava em Divinópolis. Os celulares da vítima foram encontrados em um matagal a cerca de 10 km do início da viagem.
No dia 10 de setembro o carro dela o carro dela foi identificado em Juiz de Fora e os cartões dela sofreram tentativas de uso uma loja de conveniência em São João del-Rei, em Minas, de madrugada. Pela manhã, outra tentativa de compra foi feita em uma cidade no estado do Rio de Janeiro.
Na última quarta-feira (27), familiares de Sheilla confirmaram que o tênis branco que estava próximo a um corpo encontrado em estado avançado de decomposição, em uma estrada de terra em Marilândia, distrito de Itapecerica, que fica a 50 quilômetros de Divinópolis, pertencia à vítima.
No entanto, o delegado Flávio Tadeu Destro, que está à frente das investigações, disse que somente o item não é suficiente para afirmar que o corpo é da motorista.
Segundo a Polícia Civil (PCMG), foi coletado material biológico do corpo e encaminhado para o Instituto Médico-Legal, em Belo Horizonte, onde passa por exames necessários à identificação. As investigações continuam na Delegacia Regional de Divinópolis.
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