
A Polícia Civil deflagrou operação em duas cidades de Minas para apurar atuação de uma organização criminosa envolvida com corrupção, tráfico de drogas, favorecimento real, entre outros crimes. Conforme apurado, o grupo criminoso promovia o ingresso de aparelhos celulares, drogas e objetos ilícitos no sistema prisional. Também foram identificados indícios de atuação criminosa por parte de policiais penais, com possível intermediação de advogados.
A operação Sem Sinal foi realizada na quarta-feira (6) em Curvelo e Inimutaba, na região Central do Estado. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, com a arrecadação de documentos, computadores, telefones celulares e outros materiais de interesse investigativo. As ordens judiciais tiveram como alvos residências de policiais penais e advogados.
Conforme apurado, o grupo criminoso promovia o ingresso de aparelhos celulares, drogas e objetos ilícitos no sistema prisional. Também foram identificados indícios de atuação criminosa por parte de policiais penais, com possível intermediação de advogados.
A investigação é conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio do Setor de Inteligência do Presídio de Curvelo e da PCMG. A Corregedoria do Sistema Prisional, o presidente da subseção da OAB e o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB acompanharam o cumprimento dos mandados.
A Justiça determinou o afastamento de policiais penais de suas funções públicas, com o objetivo de preservar a ordem pública e garantir a eficácia das investigações, que seguirão com a análise do material apreendido. A decisão também determinou a suspensão do porte de arma dos investigados, com recolhimento dos armamentos.