Cinco homens são presos por violência contra mulheres na Grande BH

Bruno Inácio
28/08/2019 às 14:28.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:12
 (Bruno Inácio )

(Bruno Inácio )

Em uma operação conjunta as polícias Civil e Militar prenderam cinco homens suspeitos de violência contra a mulher nesta quarta-feira (28), na região metropolitana de Belo Horizonte. As detenções, que ainda estão acontecendo, visam colocar dez agressores atrás das grades.

Todos os mandados envolvem companheiros e ex-cônjuges que já foram condenados na Justiça ou deixaram de cumprir medidas protetivas, não cabendo, portanto, recurso à prisão. 

Os policiais cumpriram mandados nos bairros Minaslândia e Zilah Spósito, na região Norte, São Paulo, na região Nordeste, e Pindorama, na região Noroeste de BH. Em Contagem, Grande BH, houve uma detenção no bairro Industrial.

Dentre os conduzidos durante esta manhã estava o homem de 51 anos que, entre os dias 19 e 20 deste mês, manteve a mulher amarrada e em cárcere privado obrigando-a a confessar uma suposta traição diante da Bíblia. O caso havia ocorrido no bairro Jonas Veiga, região Leste da capital.

A delegada Isabela Franco, titular da Divisão Especializada de Atendimento a Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (DEMID), diz  que o objetivo, além de cumprir com as prisões, era também de dar uma resposta para as mulheres vítimas destes crimes.

"É importante para responsabilizar o agressor e trazer tranquilidade para essa vítima, mostrando que a lei Maria da Penha tem aplicabilidade prática", afirmou.

Visitas

Além das buscas, cerca de 40 policiais da Civil e militares da Companhia de Prevenção à Violência Doméstica foram até casas de famílias onde há histórico de crimes contra a mulher para monitorar possíveis vítimas. Por dia, cerca de 60 mulheres são acompanhadas pela corporação.

A Major Cleide Barcelos, da PM, diz que este tipo de trabalho é importante para monitorar potenciais agressores buscar homens que já infringiram a lei, evitando a reincidência.

"O serviço de prevenção à violência doméstica ele existe na Polícia Militar desde 2010 e consiste no acompanhamento das vítimas e violência doméstica e no monitoramento dos agressores", contou a militar

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