Colégio e alunos lamentam morte de professora de história: 'pessoa inigualável'
Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, estava desaparecida desde sexta-feira; instituição emitiu nota de pesar e alunos prestaram homenagens nas redes sociais

O Colégio das Irmãs de Santa Marcelina, localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte, lamentou profundamente a morte da professora Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos. Ela foi encontrada sem vida na tarde deste domingo (20) em uma área de mata próxima ao bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Grande BH. Soraya integrava o corpo docente da tradicional instituição de ensino.
Em uma nota oficial divulgada pelo colégio, a comunidade educativa expressou seu pesar: "É com grande pesar, que informamos o falecimento da professora Soraya Tatiana Bonfim. Rogamos a Deus que a acolha com amor e misericórdia, e que conforte todos os que choram sua partida. ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem crê em mim nunca morrerá'. João 11, 25-26".
Nas redes sociais, especialmente no perfil do Instagram do Colégio Santa Marcelina, alunos e ex-alunos manifestaram sua tristeza e prestaram homenagens à professora Soraya. Em uma das postagens, uma aluna escreveu: "Tati era uma pessoa inigualável, estava sempre sorrindo e fazia questão de marcar cada aluno que passava por ela. Inclusive eu".
Investigação
Soraya Tatiana Bomfim Franca havia sido convidada para uma festa de aniversário na sexta-feira, mas não compareceu, sob a alegação de que não estava se sentindo bem. No sábado (19), seu filho tentou entrar em contato por telefone e mensagens, mas não obteve resposta. As mensagens enviadas sequer foram visualizadas.
Preocupado com o desaparecimento da mãe, o filho pediu a uma tia, que reside no mesmo prédio de Soraya, para verificar o apartamento. Sem sucesso, a família decidiu acionar um chaveiro para abrir a porta do imóvel, mas a professora não estava no local.
Apesar da ausência de sinais de arrombamento ou violência no apartamento, a família notou que o celular, os óculos e as chaves de Soraya haviam sumido. O carro da professora permaneceu na garagem do prédio.
A Polícia Militar foi acionada por moradores que encontraram o corpo da professora, que vestia apenas a parte superior das roupas. O filho de Soraya realizou o reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal (IML).
A Polícia Civil já iniciou a investigação para apurar as circunstâncias da morte da professora. O corpo de Soraya Tatiana Bomfim Franca aguarda a liberação do IML para ser sepultado.