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Colégio faz 'despedida' para professora morta pelo filho em BH: ‘legado continuará’

Momentos da educadora na instituição de ensino foram divulgados nas redes sociais

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 29/07/2025 às 10:17.Atualizado em 29/07/2025 às 10:19.
Vídeo mostra momentos da professora com alunos e colegas de profissão no Colégio Santa Marcelina (Reprodução/ Redes Sociais)
Vídeo mostra momentos da professora com alunos e colegas de profissão no Colégio Santa Marcelina (Reprodução/ Redes Sociais)

O Colégio Santa Marcelina publicou na noite de segunda-feira (29) um vídeo de “despedida” para a professora de história Soraya Tatiana, de 56 anos, morta pelo próprio filho, de 32, em Belo Horizonte. As imagens mostram momentos da educadora ao lado de alunos e outros profissionais da instituição. 

“Mesmo em meio à saudade, seguimos firmes na missão em que ela tanto acreditava: educar com valores, formar corações e transformar vidas. Seu legado continuará florescendo em nossos corredores, em nossas salas e, principalmente, na vida de cada estudante que por aqui passar”, diz trecho da legenda da homenagem publicada no Instagram. 

Pelos comentários, alunos, professores e amigos também prestaram homenagens à professora. “Foi uma alegria e um privilégio conviver com você! Nunca vou me esquecer do seu sorriso, do seu olhar iluminado e do seu jeito gentil e carinhoso! Vá em paz querida”, disse uma internauta. 

“Com o coração apertado, nos despedimos da nossa querida Tati, que agora descansa nos braços do Pai. Agradecemos a Deus pela dádiva que foi tê-la conosco. Sua vida foi testemunho de amor, alegria, dedicação e fé. Sua missão de educar foi cumprida com generosidade e excelência. Cada palavra ensinada, cada gesto de cuidado e cada oração partilhada permanecem vivos entre nós”, escreveu o colégio.

Filho é transferido de presídio após ameaças de morte 

O homem de 32 anos, preso na última sexta-feira (25) sob acusação de assassinar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bomfim França, foi transferido de presídio nessa segunda-feira (28). A mudança, segundo seu advogado, Gabriel Arruda, ocorreu devido a ameaças de morte recebidas de outros detentos e à superlotação da cela no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte. O suspeito foi encaminhado para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana.

Cargo no Governo de Minas

O suspeito do assassinato da própria mãe trabalhava na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), do Governo de Minas. Ele atuava na pasta estadual desde 2021, conforme consta no Portal da Transparência. 

Os dados do Portal da Transparência apontam que ele não era concursado e estava lotado na “Diretoria de Prestação de Contas”. O salário girava em torno de R$ 4,5 mil, sendo a remuneração básica R$ 3.289,82. Ele foi exonerado nesse sábado (26).

Relembre o caso 

Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, professora de História do Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, foi encontrada morta no domingo (20), sob um viaduto em Vespasiano, na Grande BH.

Ela estava desaparecida desde a sexta-feira (18), após avisar que não se sentia bem para não comparecer a uma festa. 

O corpo foi achado com sinais de violência, vestindo apenas a parte superior da roupa, coberto por um lençol e com indícios de queimaduras. A identificação foi feita pelo filho, no Instituto Médico Legal (IML). 

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