Com alta no preço dos combustíveis, sindicato dos tanqueiros de Minas ameaça nova greve

Clara Mariz
@clara_mariz
17/01/2022 às 18:06.
Atualizado em 18/01/2022 às 00:54
Manifestação Tanqueiros (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Manifestação Tanqueiros (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O presidente do Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais(Sindtanque-MG), Irani Gomes, afirmou na tarde desta segunda-feira (17) que não descarta uma nova paralisação das atividades no início deste ano. Em um pronunciamento enviado à imprensa, o sindicato afirma que “os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, especialmente do diesel” estão agravando a situação financeira dos associados que não têm condições de comprar combustível para viajar. 

Na nota Gomes, explica que o fim do congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre o valor do transporte dos combustíveis, junto com os aumentos na bomba das últimas semanas deixou a categoria “indignada”. “Pedimos encarecidamente aos governos federal e estadual que adotem medidas emergenciais para mudar esse quadro, caso contrário, não teremos alternativa, vamos suspender as atividades”, disse. 

Os tanqueiros fizeram paralisação entre os dias 21 e 22 de outubro do ano passado, contra os aumentos de preços dos combustíveis e a incidência do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). 

Agora, Irani Gomes também relembrou ao governador Romeu Zema (Novo) da sua promessa de reduzir a alíquota do ICMS do diesel para 12%. Na nota, o presidente afirmou que depois da queda de 15% para 14% “nada mais foi feito”. 

A reportagem procurou o Governo de Minas Gerais para se pronunciar sobre as alegações feitas pelo Sindtanque e se alguma medida para evitar uma nova greve está sendo tomada. Até o fechamento desta matéria o Estado não se pronunciou. 

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