(Luciano Dias/Hoje em Dia)
“Gratidão”. Esta foi a expressão mais utilizada pelos organizadores do bloco Pena de Pavão de Krishna, que levou muita espiritualidade ao bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (23).
Com o caminhão de som vetado pela Polícia Militar, o improviso e a colaboração dos foliões foram essenciais para que acontecesse o cortejo.
“A gente teve um problema com a questão dos carros (de som), que não puderam sair. Resolvemos voltar às origens e colocar a bicicleta de novo. Está lindo e o pessoal está curtindo”, disse Andreza Coutinho, uma das organizadoras do Pena de Pavão de Krishna.
Assim como no primeiro desfile, em 2013, o bloco foi puxado por um veículo chamado tuk tuk. O designer Eriko Vieira foi o colaborador responsável por pedalar o triciclo. “Eu sou a força propulsora do Carnaval. Boa sorte para mim”, brincou.
Mesmo de maneira improvisada, a organização dos foliões fez com que a sonoridade que mistura raízes indianas com o ritmo afro do ijexá ecoasse pela região.
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