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Comissão da ALMG aprova Regime de Recuperação Fiscal do governador Zema

Placar da votação foi de quatro votos a favor e dois contra

Pedro Santos*
pedro.sousa@hojeemdia.com.br
31/10/2023 às 16:37.
Atualizado em 31/10/2023 às 16:52
Reunião da CCJ foi acompanhada por servidores públicos de diversas categorias (Sarah Torres / ALMG)

Reunião da CCJ foi acompanhada por servidores públicos de diversas categorias (Sarah Torres / ALMG)

Foi aprovado nesta terça-feira (31), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (ALMG) parecer que autoriza a adesão do Governo de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O placar da votação foi de quatro votos a favor e dois contra. Agora, o projeto segue para outras duas comissões antes de ser colocado em votação no plenário da casa.

A reunião da CCJ foi acompanhada por servidores públicos de diversas categorias. O RRF não prevê aumento real aos salários dos servidores públicos, apenas duas recomposições inflacionárias de 3%. A primeira, em 2024, e a segunda em 2028. O percentual considera o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) previsto para o período entre 2024 e 2032, que é, justamente, de 3%.

Há uma semana, o governo mineiro apresentou o plano formulado para tentar equacionar as contas do Estado. O projeto prevê que o RRF terá vigência de nove anos. O governo pretende renegociar dívidas com a União, calculadas em aproximadamente R$ 156 bilhões. 

No entanto, mesmo com a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a dívida de Minas com a União deverá ficar 34% maior quando terminar o período de vigência do plano. Ou seja, em nove anos, pularia dos atuais R$ 156,26 bilhões para R$ 210 bilhões. A informação foi dada pelo secretário de Estado da Fazenda, Gustavo Barbosa, durante audiência pública realizada na terça-feira (24).

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