Confronto entre apoiadores e críticos de Dilma termina em bate-boca no Centro de BH

Thiago Ricci - Hoje em Dia
07/09/2015 às 15:14.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:40
 (Thiago Ricci / Hoje em Dia)

(Thiago Ricci / Hoje em Dia)

O previsto encontro entre o Grito dos Excluídos, formado em sua maioria por apoiadores ao Governo Dilma Rousseff (PT), e o grupo Patriotas, críticos da gestão petista, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte, terminou em bate-boca - e só. O confronto ocorreu no início da tarde desta segunda-feira (7), quando cerca de 200 pessoas do primeiro movimento se encontraram com outras 20 - conforme números da Polícia Militar.
 
"Não vai ter golpe, não vai ter golpe", bravaram os integrantes do Grito dos Excluídos em direção aos intergrantes do Patriotas. Assim que o primeiro grupo chegou à Praça Sete, a Polícia Militar fez um cordão de isolamento em frente ao estande do movimento anti-petista. Os ânimos chegaram a esquentar com troca de ofensas (veja vídeo), mas foi só.
 
Investimento

 
O Patriotas aproveitou a madrugada desta segunda-feira para montar um estande na Praça Sete e tomar o obelisco e os quatro pontos do cruzamento entre as avenidas Amazonas e Afonso Pena com faixas anti-PT. "Lula na cadeia" e "Lula e PT, nós não acreditamos mais, bandidos!", foram dois dos dizeres escolhidos. Eles estimam ter gasto pelo menos R$ 20 mil desde o dia 16 de agosto na estrutura.
 
"Somos contra o governo do PT e a corrupção como um todo. Se aparecer algum político contra o PT, nós apoiaremos. Estamos fazendo um abaixo assinado e distribuindo panfletos com informações sobre abusos do PT que a mídia não publica", afirmou um dos integrantes, o empresário Edson de Souza Pereira. "Bolsonaro (Jair, deputado federal do PP), Geraldo Alckmin (governador de São Paulo, PSDB) e José Serra (senador, PSDB-SP) são exemplos se figuras íntegras. Ou, então, intervenção militar", opinou, ao ser questionado sobre qual o cenário ideal para o Brasil.
 
O grupo garantiu que a estrutura será desmontada ainda nesta segunda-feira. No estande, além do abaixo assinado, foram comercializados botons, camisetas e até balão com o nome de Pixuleco - termo ganhou repercussão por ser usado para identificar o boneco inflável de Lula em roupa de prisioneiro. "Todo o dinheiro serve para ajuda de custo", garante Pereira.
 

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