(Santa Casa/Divulgação)
A Santa Casa , fundada em 1899, dois anos depois da inauguração da nova capital, foi a primeira instituição de saúde instalada em Belo Horizonte.
Inicialmente, funcionava em um pavilhão construído na esquina da rua Ceará com a avenida Francisco Sales, no bairro Santa Efigênia, atendendo a população carente da cidade durante décadas.
Ao longo dos anos, o prédio histórico da Maternidade Hilda Brandão e o pavilhão Miguel Couto foram erguidos no entorno do pavilhão original para ampliação do atendimento. Na década de 1940 foi construído um novo hospital a partir de um projeto do renomado arquiteto Raffaello Berti.
Inaugurado em 1946, o atual edifício da Santa Casa BH possui 13 andares com 4 grandes alas cada um, abrigando unidades de atendimento com UTI’s e alas de enfermaria. Reunidos em um único quarteirão, outros 9 prédios anexos compõem a Santa Casa BH. Seu Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (CADI) - primeiro centro especializado em diagnóstico da capital mineira, em operação desde 2011 - tornou-se referência no Estado.
Com 19 salas cirúrgicas para procedimentos de média e alta complexidade, a Santa Casa BH reúne o maior número de leitos de UTI, em um único edifício, destinados exclusivamente a pacientes SUS.
Só em 2021, o hospital realizou mais de 1,7 milhão de exames, 139 mil consultas, 29 mil internações e 11 mil cirurgias. “Além disso, somos referência, na capital e no estado, em alta complexidade e em diversas especialidades, como Oncologia, incluindo tratamento oncológico infantojuvenil; Cardiologia e Cirurgia Cardíaca, Cuidados Intensivos Pediátricos, Partos de Alto Risco, Transplantes, Neurocirurgia e Neurologia”, complementa o provedor Roberto Otto, no site da instituição.
No cenário da pandemia de COVID-19, a Santa Casa foi escolhida como referência no atendimento aos casos da doença, pelo SUS, em Belo Horizonte e na Região Metropolitana.
De março de 2020 a dezembro de 2021, atendeu 12.454 pacientes suspeitos ou confirmados com a infecção do novo coronavírus. No período de pico da pandemia, chegou a ofertar 406 leitos respiratórios (100 de terapia intensiva, 262 de enfermaria e 44 semi-intensivo), sendo o hospital que mais destinou vagas de internação na capital.
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