Mistério

Consumidora de BH diz ter achado objeto estranho dentro de garrafa de Coca-Cola; veja o vídeo

João Paulo Martins
joao.oliveira@hojeemdia.com.br
17/06/2022 às 20:02.
Atualizado em 17/06/2022 às 20:52
O objeto estranho estava em uma garrafa de Coca-Cola adquirida na fábrica do bairro Maria Virgínia, em BH (Arquivo Pessoal / Divulgação)

O objeto estranho estava em uma garrafa de Coca-Cola adquirida na fábrica do bairro Maria Virgínia, em BH (Arquivo Pessoal / Divulgação)

Uma moradora do Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, que pediu para não ser identificada, denunciou ao Hoje em Dia que achou um objeto estranho dentro de uma garrafa de dois litros de Coca-Cola.

Segundo a consumidora, ela é proprietária de restaurante e costuma adquirir fardos da bebida diretamente na distribuidora Spal Indústria Brasileira de Bebidas S/A, que está localizada no mesmo endereço da fábrica da Femsa, responsável pelo engarrafamento dos refrigerantes da Coca, no bairro Maria Virgínia, região Nordeste da capital.

“Fiz a reclamação com o vendedor e ele conversou com um supervisor, que pediu desculpas e disse que enviaria um novo fardo para mim. Ele pediu para eu ligar para o 0800-702-7444 (SAC da Spal). Falei que podia deixar, porque ia demorar e que era mais fácil chamar a imprensa. Ele logo falou: ‘não, pelo amor de Deus’”, contou a belo-horizontina ao Hoje em Dia.

No vídeo e nas imagens que compartilhou com a reportagem, dá para ver a presença de algo boiando na bebida. Questionada se poderia ser um pedaço de plástico, a consumidora disse que parece algo orgânico, como se fosse um bicho.

A consumidora disse que o material dentro da garrafa parece orgânico (Arquivo Pessoal / Divulgação)

A consumidora disse que o material dentro da garrafa parece orgânico (Arquivo Pessoal / Divulgação)

“Não estava nem vencida. Tem mais de uma semana que recebi o fardo”, afirmou.

A validade que consta na embalagem da Coca-Cola de dois litros que supostamente estaria contaminada com o objeto estranho é 16 de junho de 2022.

Após a experiência negativa, a cliente disse que não tem mais coragem de consumir o refrigerante. “A gente nem tem tomado mais Coca. É um absurdo, a gente não sabe o que pode vir dentro”.

O Hoje em Dia entrou em contato com a assessoria de imprensa da Coca-Cola Femsa Brasil, inclusive enviando os códigos de fabricação encontrados na garrafa.

Em resposta, a empresa afirmou que “todas as etapas de fabricação de bebidas cumprem rigoroso controle de qualidade, incluindo a análise de microbiologia que assegura a não contaminação por microrganismos na produção”. Além disso, de acordo com a Femsa, as bebidas ficam armazenadas por cinco dias até que o resultado dessa análise esteja de acordo com os padrões de qualidade.

“Só então os produtos são liberados para os pontos de venda. A companhia esclarece que, para realizar a análise do produto em questão, é necessário que o (a) consumidor (a) entre em contato com a engarrafadora por meio do SAC”, finalizou a nota da Coca-Cola Femsa Brasil.

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