'complexidade de lesões'

Corpos de vítimas de queda de avião são transferidos de Pouso Alegre para IML de BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 29/01/2024 às 11:47.
 (PCMG/Divulgação)

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Os corpos das sete vítimas da queda do avião monomotor em Itapeva, no Sul de Minas, no domingo (28), foram encaminhados para do Posto Médico-Legal de Pouso Alegre para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, na capital. De acordo com a Polícia Civil, a decisão foi tomada por conta da “complexidade das lesões”.  

Em nota, a polícia judiciária informou que juntamente com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) trabalha para identificar a causa e as circunstâncias da queda do avião. A previsão é que investigadores do Cenipa cheguem nesta segunda a Itapeva. No acidente aéreo, sete pessoas perderam a vida.

“Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, informou em nota a Força Aérea Brasileira (FAB).

Ainda de acordo com a FAB, “a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

O acidente

O veículo decolou em Campinas (SP), na manhã deste domingo (28), com destino a Belo Horizonte, com cinco passageiros e dois tripulantes. Pessoas que estavam próximas ao local relataram ter visto o avião se partindo no ar, e destroços caindo por um descampado próximo a um conhecido hotel da região. 

O monomotor pertencia à operadora de crédito Credfranco, dos empresários André Rodrigues do Amaral, de 40 anos, e Marcílio Franco da Silveira, de 42.

Fabricado em 1996 pela Piper Aircraft, foi comprado em 23 de novembro do ano passado pela empresa. O avião estava com situação regularizada para voar, de acordo com a matrícula registrada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O veículo era designado para serviço aéreo privado e não possuía permissão para fazer táxi aéreo. 

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