
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vai participar nesta segunda-feira (1º) de uma reunião com chefes de executivo de todo país para discutir a formação de um consórcio para a compra de imunizantes contra a Covid-19. A iniciativa é da Comissão de Vacinas da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
Segundo a entidade, atualmente, no mundo, há 10 vacinas aprovadas e mais de 230 em fase de testes e, na opinião do presidente da FNP, Jonas Donizette, o que hoje é uma pandemia pode virar uma endemia. “O coronavírus é uma realidade e pode ser que tenhamos que vacinar a população com alguma frequência. Então, a constituição desse consórcio não é tardia. Estamos liderando essa ação pensando não só na urgência, mas também no futuro”, explicou.
Por enquanto, a expectativa é a formação de um grupo de trabalho, com representantes de cidades que já estão em tratativas para a compra de vacinas. Essa ação correria em paralelo a constituição do consórcio, que deve acontecer ainda em março. Além de vacinas, o consórcio também vai ser desenhado para a compra de equipamentos, medicamentos e insumos.
“A gente acredita que essa medida está envolta em uma credibilidade muito grande e facilite negociações que estão dificultadas devido aos movimentos diplomáticos não tão assertivos do governo federal”, comentou Gilberto Perre, secretário-executivo da FNP.
O governo de Minas Gerais recebeu na última sexta-feira (26) o quinto lote de vacinas. Foram 357,4 mil doses de imunizantes – 220 mil da AstraZeneca/Fiocruz (dose 1) e 137,4 mil da CoronaVac/Butantan (doses 1 e 2).
Desse total, Belo Horizonte recebeu 51.130 doses. Nesta serão vacinados mais 8% dos trabalhadores da área da saúde, o que totalizam 81% desse público.