
A CPI dos Ônibus, conduzida por vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, apresenta nesta sexta-feira (2) o relatório final que pede o indiciamento de seis pessoas e a suspensão dos contratos de duas empresas do transporte coletivo da capital. O documento é assinado pela vereadora Loíde Gonçalves (Podemos), relatora da comissão.
O relatório sugere ainda que a Prefeitura de Belo Horizonte faça a suspensão do decreto que regula o subsídio às empresas. O principal argumento considera que a qualidade do serviço de transporte piorou após a implementação do subsídio. Ao mesmo tempo, as constatações de irregularidades teriam diminuído, segundo o documento.
A comissão investigou o possível descumprimento de contrato por partes das empresas Transoeste, Consórcio Dez, Viação Torres (substituída pela BHLeste) e do Consórcio BH Leste. A PBH também foi investigada por suposta omissão em fiscalizar as empresas.
Em caso de aprovação, o relatório será enviado aos ministérios públicos de Contas, Estadual, do Trabalho, à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e ao Sindpautras (Sindicato dos Permissionários Autônomos do Transporte de Passageiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana). Os órgãos poderão decidir se acatam ou não o pedido da comissão.
A reportagem do Hoje em Dia procurou o Sindicato das Empresas do Transporte de Belo Horizonte, a prefeitura da capital e aguarda retornos.
*Estagiário sob supervisão de Gledson Leão
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