Os criminosos não brincam em serviço e estão sempre tentando um caminho novo para fazer novas vítimas. Desta vez os golpistas estão se passando por defensores públicos parar tentar arrancar dinheiro de pessoas com algum processo em andamento. As mensagens costumam chegar pelo whatsApp. O alerta foi emitido pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).
Os criminosos se passam também por servidores do órgão. Eles enviam mensagens para quem é atualmente assistido pela Defensoria pedindo dinheiro, sob alegação de que o recurso é necessário para a continuidade ou finalização de um atendimento. Diversos casos já foram registrados em Belo Horizonte e municípios do interior de Minas.
Segundo a DPMG, quem receber a mensagem deve ignorá-la e, em caso de dúvida, procurar a Unidade da Defensoria mais próxima. No alerta emitido ontem o órgão afirma ainda que defensores públicos e servidores jamais “solicitam transferências ou pagamentos de qualquer natureza nem pedem o fornecimento de senha bancária" e que o contato da Defensoria, pelo WhatsApp, com uma pessoa assistida, seria apenas para informar sobre audiências ou andamento do processo.
As tentativas de fraudes ou cobranças indevidas podem ser denunciadas pelas vítimas nas unidades da Defensoria Pública e/ou a autoridade policial. O contato que pode ocorrer pelo whatsapp seria apenas para informar sobre audiências ou andamento do processo.
Confira as orientações da Defensoria Pública
– Cuidado com fraudes: Se alguém se passar por representante da Defensoria Pública e solicitar pagamentos, não responda. Nossa atuação é sempre gratuita e transparente.
– Orientação jurídica e apoio: Oferecemos orientação jurídica, defesa em processos judiciais e extrajudiciais, além de apoio em diversas áreas do Direito, sem nenhum custo.
– Nossa atuação depende apenas da apresentação de listas de documentos e comprovantes de renda, para averiguar se a pessoa se encaixa nos nossos critérios socioeconômicos.
– Atenção: Denuncie qualquer tentativa de fraude ou cobrança indevida relacionada à Defensoria Pública. Procure nossas Unidades e/ou a autoridade policial.
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