Negociadas exclusivamente pela internet, as criptomoedas ganham cada vez mais espaço. O uso da moeda digital, no entanto, requer cuidado redobrado. Criminosos têm se aproveitado do sistema para aplicar golpes. No Dia do Consumidor, lembrando nesta terça-feira (15), as forças de segurança reforçam o alerta.

Dentre os crimes mais comuns estão os sites impositores (phishing), criados para parecer uma empresa real. Outra dica é ficar atento para corretoras e aplicativos móveis e falsos. Na lista ainda aparecem as pirâmides financeiras, esquemas que atraem investidores com a promessa de ganho rápido, rendimentos elevados e lucros garantidos.

Na tentativa de alertar as pessoas, a Polícia Civil lançou a cartilha “Criptomoedas: golpes e dicas de prevenção”. A delegada Danúbia Quadros, titular da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor (Decon) reforça que os investimentos têm demonstrado valores expressivos nos últimos anos.

"E os golpes estão cada vez mais comuns. A garantia de valorização rápida é um indicativo de fraude, pois o preço da criptomoeda varia de acordo com a demanda de mercado".

Para evitar esses golpes, a delegada pontua que é fundamental se informar bem e buscar orientação com especialistas da área. "Leia a cartilha, divulgue para o maior número de pessoas, estude sobre as moedas digitais antes de começar a investir".

A delega também esclarece que, caso tenha sido vítima destes criminosos, a pessoa deve procurar a delegacia mais próxima.

Defesa do consumidor

Em BH, os crimes são investigados pela Decon. O departamento, no entanto, não faz o ressarcimento nem a troca de produtos, questões que devem ser resolvidas na Justiça.

O órgão funciona na Rua Martim de Carvalho, nº 94, bairro Santo Agostinho. Nos demais municípios mineiros, é preciso procurar uma unidade da PC mais próxima.

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