(Valéria Marques / Hoje em Dia)
O custo da decisão de tornar gratuito o transporte público coletivo no dia das eleições, no próximo domingo (30), pode ser acrescentado aos contratos assinados entre a prefeitura de BH (PBH) e as empresas de ônibus. Embora ainda não esteja definido quem vai arcar com as despesas, de acordo com a PBH, uma revisão dos contratos deve definir como esses custos serão incorporados e remunerados.
A informação foi repassada nesta sexta-feira (28), pelo superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, André Dantas. Ele pondera que a decisão é unilateral, mas está “alinhada” com as empresas.
"Nós temos que incorporar isso ao processo de revisão contratual, que está em andamento. É mais um elemento que vais ser considerado. Nós temos o hábito de atuar dentro da legalidade e assim continuaremos”, esclareceu.
Na coletiva, o superintendente comentou ainda que, em função de uma oferta de viagens maior que o de costume aos domingos, o embarque poderá ser feito pela porta traseira, em situações excepcionais.
"O ideal é que o usuário use da forma que está acostumado, que é passar pela catraca. Caso os motoristas tenham um fluxo superior ao que eles estão acostumados, em situações excepcionais, poderá haver embarque pela porta traseira”, observou..
Dantas reforçou ainda que se alguem cobrar passagem estará cometendo um ato ilegal.
O prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), defendeu que a medida é uma questão de liberdade aos eleitores e uma forma de evitar abstenção. No primeiro turno, ao menos 400 mil pessoas deixaram de ir votar em BH.
O Hoje em Dia entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH) e aguarda retorno.
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