Defesa Civil diz que 10 famílias de Itatiaiuçu não serão mais evacuadas, mas terão casas cercadas

Da Redação
10/07/2019 às 16:58.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:28
 (Reprodução/Flickr)

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Das 23 novas famílias que teriam que deixar suas casas em Itatiaiuçu, na região Central de Minas, devido ao risco de rompimento da barragem da Mina Serra Azul, 10 poderão continuar em casa, mas terão os terrenos delimitados por cercas. Seis residências já tiveram as cercas instaladas nessa terça-feira (9) e outras quatro serão cercadas ainda nesta quarta (10).

Segundo a Defesa Civil Estadual, após uma análise de georreferenciamento, seis casas foram consideradas seguras e, portanto, foram retiradas da lista de evacuação. Já outras duas residências foram inseridas na listagem por estarem em área de risco. Desta forma, 19 casas seriam, de fato, afetadas em caso de rompimento. 

Quanto às famílias que continuam na lista de evacuação, sete já saíram do local e foram para casas alugadas ou de parentes, e duas estão em processo final de seleção e ajuste dos imóveis.  

Desde fevereiro, 159 pessoas (48 famílias) foram evacuadas devido ao risco de colapso da estrutura de minério em Itatiaiuçu. Na última semana, a Defesa Civil havia se reunido com representantes da ArcelorMittal, Ministério Público e Secretaria Estadual de Saúde para traçar as estratégias de segurança.

Na ocasião, ficou decidido que os moradores da comunidade de Pinheiros deveriam ser evacuados. "A ArcelorMittal Brasil pede desculpas pelos transtornos que esta última decisão irá causar à comunidade e às famílias afetadas. A empresa reforça que a segurança deve sempre vir em primeiro lugar", informou a empresa. 

Além disso, a mineradora também disse que não houve alteração no nível de emergência da barragem, que permanece no índice 2. O nível máximo, que indica risco iminente de ruptura, é o 3.  

Mina Serra Azul

A Mina de Serra Azul produz 1.2 milhões de toneladas de concentrado e minério granulado por ano. De acordo com a ArcelorMittal, ela está desativada desde outubro de 2012. Desde então, Serra Azul está operando sem nenhum rejeito úmido, o qual foi substituído pelas metodologias de empilhamento a seco e em cava.  

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