Delegado é preso suspeito de cultivar maconha em cobertura na Pampulha; confira as fotos

José Vítor Camilo
29/08/2019 às 18:13.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:13
 (REPRODUÇÃO / REDES SOCIAIS)

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O delegado da Polícia Civil (PC) Felipe Cordeiro, de 48 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (29), em Belo Horizonte, após serem encontrados, na cobertura de um apartamento dele, no bairro Itapoã, na região da Pampulha, dezenas de pés de maconha. Agora, segundo a própria instituição, ele responderá por tráfico de drogas e associação para o tráfico. 

Informações recebidas pelo Hoje em Dia apontam que o delegado, que atualmente está lotado na 3ª Delegacia de Venda Nova, foi descoberto quando policiais do 13º Batalhão da Polícia Militar (PM) receberam uma denúncia anônima sobre a plantação de maconha no apartamento, que fica na rua Porto Rico. 

Dentro do imóvel, os militares localizaram vários pés de maconha de vários tamanhos, sementes da planta, uma estufa climatizada usada no cultivo e vários outros apetrechos para o plantio. Em fotos que circulam nas redes sociais, é possível contar pelo menos 10 pés grandes da planta e outros 20 de tamanho médio e mudas. 

Por se tratar de um oficial de outra corporação, a PM acionou a Corregedoria Geral da PC, que assumiu a ocorrência e fez a prisão em flagrante do policial. Além dele, um jovem de 20 anos, que estava na casa, também foi preso pelos mesmos crimes.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da PC confirmou, por meio de nota, que o delegado foi preso. "Ele será encaminhado à Casa de Custódia do Policial Civil. Um outro homem, de 20 anos, também foi preso e encaminhado ao sistema prisional", completa o texto. 

Defesa do policial não foi encontrada

O Hoje em Dia tentou localizar o advogado do policial. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol-MG), os advogados da instituição ainda não tiveram acesso ao delegado Felipe Cordeiro, sendo que a última informação recebida por eles foi que o oficial preso foi encaminhado para a Corregedoria e, depois, seria levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaria por exame de corpo de delito. 

O sindicato espera ser procurado pelo delegado entre a noite desta quinta e a manhã desta sexta-feira (30), já que ele é filiado e pode contar com o auxílio jurídico em sua defesa no caso. 

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