3,62%

Deputados destravam votação e reajuste de servidores volta a tramitar na ALMG

Texto recebeu parecer favorável em todas as comissões nesta quinta-feira (23) e vai a plenário dia 29

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
23/05/2024 às 18:14.
Atualizado em 23/05/2024 às 19:03
 (Henrique Chendes / ALMG / Divulgação)

(Henrique Chendes / ALMG / Divulgação)

O projeto que propõe um reajuste de 3,62% nos vencimentos dos servidores civis e militares em Minas foi aprovado nesta quinta-feira (23) na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a última "parada" do envio do texto ao plenário da Casa. 

De acordo com a agenda de reuniões do Legislativo, a votação deve ser realizada na próxima quarta-feira (29). Para ser aprovado, o projeto terá que passar por dois turnos de votação, bastando maioria simples de votos. Ou seja, como são 77 deputados, bastam 39 parlmentares favoráveis ao reajuste. 

Por que reajuste dos servidores travou na ALMG?

Nessa quarta-feira, o texto chegou a ser pauta da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentára da Assembleia. Porém, o trâmite foi suspenso depois que o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL) pediu vistas. Rodrigues alegou que não poderia haver "pressa com um projeto importante como esse”.

Por conta do Regimento Interno da Assembleia, após um pedido de vista os deputados têm até 24h para analisar os documentos, o que ocorreu nesta quinta. 

Servidores reclamam do reajuste

A votação desta quinta-feira contou novamente com a participação de sindicatos da área da segurança, que criticam o reajuste proposto pelo governador Romeu Zema -de 3,62%. Na última terça-feira (21), representantes de policiais penais de Minas realizam manifestação em frente à ALMG para protestar contra o reajuste proposto pelo governo Zema à categoria, quando informaram que iriam adotar o regime de "estrita legalidade" - quando parte dos serviços é suspensa por protesto e os oficiais cumprem à risca o que está determinado na lei - para pressionar um aumento salarial maior do que os 3,62% propostos.

Eles afirmam que o percentual proposto não cobre as perdas provocadas pela inflação do ano passado, que ficou em 4,52%. Devido a insatisfação, os servidores adotaram o regime de "estrita legalidade" - quando parte dos serviços é suspensa por protesto e eles cumprem à risca o que está determinado na lei.

Por meio das redes sociais, representantes do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol) informaram que “vamos continuar firmes, acompanhando e lutando pelos nosso direitos”.

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