Pampulha

Destroços do avião ainda estão na lateral da pista; veja o que se sabe até agora sobre o acidente

Na queda da aeronave, dois pilotos morreram e um mecânico ficou ferido.

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
07/03/2024 às 07:52.
Atualizado em 07/03/2024 às 08:10
PF inicia trabalho de investigação na manhã desta quinta-feira (7). (Reprodução/TV Globo)

PF inicia trabalho de investigação na manhã desta quinta-feira (7). (Reprodução/TV Globo)

Os trabalhos para identificar o que aconteceu com o avião da Polícia Federal que caiu no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, seguem nesta quinta-feira (7). Destroços da aeronave ainda estão na lateral da pista. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) já iniciou os trabalhos de apuração do caso.

O avião acidentado é do modelo Cessna 208 Caravan e estaria em manutenção em um hangar do terminal. Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião chegou a decolar e perdeu altitude instantes depois, com menos de um minuto de voo, caindo na lateral da pista às 14h14 de quarta-feira (6).

Assim que atingiu o solo a aeronave começou pegar fogo. Dois policiais federais morreram na hora e um mecânico foi socorrido com vida por um helicóptero da PRF para o pronto-socorro do Hospital João XXIII. Segundo informações preliminares, o estado de saúde dele é estável. 

Todo o acidente foi flagrado por uma câmera, que o avião decolando, fica cerca de 50 segundos no ar, começa a soltar fumaça, o piloto tenta voltar para a pista, mas acaba caindo na lateral da estrutura de pouso. Na sequência, pega fogo.

Vítimas

Os pilotos Guilherme de Almeira Irber e José de Moraes, policiais que faziam parte do Operações Aerotáticas da PF (CAOP) de Brasília, unidade responsável por pilotar aeronaves da corporação, morreram na hora. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de BH.

O terceiro ocupante, identificado como o mecânico Walter Luiz Martins, contratado de uma empresa terceirizada, foi socorrido para o Hospital João XXIII. O estado de saúde dele é estável. 

Aeronave

O avião envolvido no acidente é um monomotor turboélice, modelo Cessna Grand Caravan 208B, de matrícula PR-AAB, foi fabricado em 2001, tinha 11 lugares e capacidade para nove passageiros. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com a documentação regular. Já o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o avião já havia sofrido dois incidentes em 2019 e 2020.

Investigação

As causas do acidente são investigadas por agentes do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Cenipa. Eles foram acionados para o local do acidente e devem chegar na manhã de hoje. Na manhã de hoje, seguem com os trabalhos.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) disse que também deslocou uma equipe de perícia técnica, "a fim de serem realizados os primeiros levantamentos". Já a PF disse que já iniciou a investigação para apurar as circunstâncias do acidente e que enviaria peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nos trabalhos. O diretor-geral da instituição, Andrei Rodrigues, deve ir ao Aeroporto da Pampulha.

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