Comércio aquecido

Dia dos Pais pode injetar R$ 1,76 bilhão no comércio de BH, aponta pesquisa

Pesquisa mostra que 74,5% dos comerciantes vão investir em publicidade e 49% acreditam que as vendas serão melhores que as do ano passado

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 28/07/2025 às 09:52.Atualizado em 28/07/2025 às 10:30.
Lojistas aguardam um gasto médio de quase R$ 250 por pessoa (Divulgação/ CDL-BH)
Lojistas aguardam um gasto médio de quase R$ 250 por pessoa (Divulgação/ CDL-BH)

O Dia dos Pais, que será celebrado em 10 de agosto deste ano, promete um impulso para o comércio de Belo Horizonte. Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (28) pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) estima que a data injetará R$ 1,76 bilhão na economia da capital mineira ao longo do mês.

O levantamento revela otimismo entre os comerciantes: 74,5% planejam investir em publicidade e 49% acreditam que as vendas serão superiores às registradas no Dia dos Pais do ano passado.

“A cada ano que passa, o Dia dos Pais aumenta sua força comercial e possibilita que o varejo ganhe fôlego até o supertrimestre, que se inicia em outubro. A tendência é que a data aqueça o comércio durante todo o mês com compras, trocas e novas vendas que são geradas nesta movimentação”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Consumidor Mais Disposto a Gastar

Para os lojistas, a expectativa é que os consumidores invistam, em média, R$ 247,54 por presente, um valor 30,1% maior em comparação com o ano passado, quando o tíquete médio apontado foi de R$ 190,20. Em relação à quantidade de itens adquiridos, 72% dos lojistas acreditam que os consumidores comprarão um presente, 27,5% esperam dois, e 0,5%, três.

Os produtos com maior expectativa de vendas incluem roupas (32%), acessórios (relógios, joias, óculos - 15%), cosméticos (11,5%), canecas, copos térmicos e garrafas (11,5%) e calçados (10,5%).

Essas projeções indicam um cenário positivo para o comércio de Belo Horizonte, com os lojistas apostando na data para aquecer as vendas e impulsionar a economia local.

O valor médios desses produtos são: 

  • Roupas - R$ 292,20
  • Acessórios - R$ 340,00
  • Cosméticos - R$ 109,78
  • Canecas, copos térmicos - R$ 62,39
  • Calçados - R$ 219,05 

A forma de pagamento mais esperada pelos lojistas é à prazo (57,7%), sendo que 25,22% esperam um parcelamento de três vezes e 22,61%, 10 parcelas. as demais modalidades citadas são à vista no crédito (27%), PIX (14%) e débito (1,5%).
 
Quanto à expectativa dos comerciantes em relação aos gastos dos consumidores, em comparação a 2024, 28% esperam que aumente e 27% acreditam que será igual. Quanto ao estoque, 62,5% vão manter o mesmo volume do ano anterior e 31,5% vão aumentar. Somente 6% vão reduzir.

Lojistas apostam em divulgação nas redes sociais 

Para aproveitar as oportunidades em torno das datas, os lojistas devem conciliar estratégias no físico e virtual. Dentre as ações utilizadas estão divulgação em mídias sociais como WhatsApp e Instagram (91%), decoração da loja (76,5%), campanha boca a boca (42,5%), site da empresa (20,5%), Facebook (3%), TikTok (1%).
 
“O digital amplia o conhecimento, mas o físico é o que atrai. Por isso, é muito importante os esforços contínuos dos lojistas para oferecer um atendimento qualificado, um ambiente agradável, bons produtos e experiências que o virtual não proporciona”, avalia Souza e Silva. 

Os canais de vendas mais utilizados pelos comerciantes serão venda física (98%), WhatsApp (83%), Instagram (60,5%), Site próprio (29%), aplicativo (1%).

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