Até o fim deste mês, as unidades de saúde das cidades mineiras não estarão mais lotadas de pacientes com doenças respiratórias. A afirmação foi feita na noite desta sexta-feira (9) pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, durante o anúncio da abertura de novos leitos em hospitais de Belo Horizonte. Atualmente, Minas está em situação de emergência.
"Daqui três semanas, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais estarão mais vazios", garantiu o secretário, que ainda reforçou que esse é um "surto sazonal e esperado". Conforme ele, os casos de gripe, Covid, pneumonia e outras infecções respiratórias estão concentrados principalmente em municípios da região central.
A abertura de 50 novos leitos irá ocorrer em unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Também haverá a antecipação de R$ 8 milhões em recursos estaduais para municípios que decretaram situação de emergência em saúde pública.
Serão disponibilizados 10 leitos de UTI pediátrica no Hospital Infantil João Paulo II, 10 de UTI adulto e 10 de UTI neonatal no Hospital Júlia Kubitschek, 10 de UTI adulto no Hospital Eduardo de Menezes e 10 de cuidados intermediários na Maternidade Odete Valadares.
“Com a nova expansão, esperamos aliviar o fluxo de atendimentos que deve durar poucas semanas e começar a cair”, afirmou Baccheretti. Ele destacou que a Fhemig já havia reforçado a equipe de pediatras do João Paulo II em março e, em abril, abriu 12 leitos de cuidados intermediários no hospital.
Até o momento, os municípios que decretaram emergência são: Belo Horizonte, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Diamantina, Ipatinga, Mariana, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Sete Lagoas, Ribeirão das Neves, Uberlândia e Unaí.
A Fhemig também está contratando 110 novos profissionais de saúde, entre médicos pediatras, intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas respiratórios e técnicos para reforçar as equipes.
Leia mais: